sexta-feira, 20 de julho de 2012

Em Portugal é pior: A nossa gente viciou-se na TV !!!


“Não é de hoje que vários pensadores sérios estudam o mecanismo da manipulação da informação do mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratégias sobre o tema.

Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou não) os interessados no tema tão em voga nos dias de hoje em função da importância adquirida pelos meios de comunicação na batalha diária de “fazer cabeças”.

 Vale a pena transcrever o quinto tópico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiência e em especial ao apresentador.

 O tópico assinala que o apresentador deve “dirigir-se ao público como criaturas de pouca idade ou deficientes mentais. A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantil, muitas vezes próxima da debilidade, como se o espectador fosse uma pessoa de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar o espectador, mais se tende a adoptar um tom infantil”.

 E prossegue Chomsky indagando o motivo da estratégia. Ele mesmo responde: “se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, por razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos”.

 Alguém pode estar imaginando que Chomsky se inspirou em William Bonner, o apresentador do Jornal Nacional que utiliza exactamente a mesma estratégia assinalada pelo linguista.

 Mas não necessariamente, até porque em outros países existem figuras como Bonner, que são colocados na função para fazerem exactamente o que fazem, ajudando a aprofundar o esquema do pensamento único e da infantilização do telespectador.

De qualquer forma, o que diz Chomsky remete a artigo escrito há tempos pelo professor Laurindo Leal Filho depois de ter participado de uma visita, juntamente com outros professores universitários, a uma reunião de pauta do Jornal Nacional comandada por Bonner.

 Laurindo informava então que na ocasião Bonner dissera que em pesquisa realizada pela TV Globo foi identificado o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se, segundo Bonner, que “ele tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como o BNDES, por exemplo. Na redacção o personagem foi apelidado de Homer Simpson, um simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão do mundo”

 E prossegue o artigo observando que Homer Simpson “é pai de família, adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja, é preguiçoso e tem o raciocínio lento”

 Para perplexidade dos professores que visitavam a redacção de jornalismo da TV Globo, Bonner passou então a se referir da seguinte forma ao vetar esta ou aquela reportagem: “essa o Hommer não vai entender” e assim sucessivamente.

A tal reunião de pauta do Jornal Nacional aconteceu no final do ano de 2005. O comentário de Noam Chomsky é talvez mais recente. É possível que o linguista estadunidense não conheça o informe elaborado por Laurindo Leal Filho, até porque depois de sete anos caiu no esquecimento. Mas como se trata de um artigo histórico, que marcou época, é pertinente relembrá-lo.

 De lá para cá o Jornal Nacional praticamente não mudou de estratégia e nem de editor-chefe. Continua manipulando a informação, como aconteceu recentemente em matéria sobre o desmatamento na Amazónia, elaborada exactamente para indispor a opinião pública contra os assentados.

 Dizia a matéria que os assentamentos são responsáveis pelo desmatamento na região Amazónica, mas simplesmente omitiu o facto segundo o qual o desmatamento não é produzido pelos assentados e sim por grupos de madeireiros com actuação ilegal.

 Bonner certamente orientou a matéria com o visível objectivo de levar o telespectador a se colocar contra a reforma agrária, já que, na concepção manipulada da TV Globo, os assentados violentam o meio ambiente.

Em suma: assim caminha o jornalismo da TV Globo. Quando questionado, a resposta dos editores é acusar os críticos de defenderem a censura. Um argumento que não se sustenta.

 A propósito, o jornal O Globo está de marcação cerrada contra o governo de Rafael Correa, do Equador, acusando-o de restringir a liberdade de imprensa. A matéria mais recente, em tom crítico, citava como exemplo a não renovação da concessão de algumas emissoras de rádio que não teriam cumprido determinações do contrato.

 As Organizações Globo e demais mídias filiadas à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) raciocinam como se os canais de rádio e de televisão fossem propriedade particular e não concessões públicas com normas e procedimentos a serem respeitados.

 Em outros termos: para o patronato associado à SIP quem manda são os proprietários, que podem fazer o que quiserem e bem entenderem sem obrigações contratuais.

 No momento em que o Estado fiscaliza e cobra procedimentos, os proprietários de veículos electrónicos de comunicação saem em campo para denunciar o que consideram restrição à liberdade de imprensa.

 Os governos do Equador, Venezuela, Bolívia e Argentina estão no índex do baronato mediático exactamente porque cobram obrigações contratuais. Quando emissoras irregulares não têm as concessões renovadas, a chiadeira do patronato é ampla, geral e irrestrita.

 Da mesma forma que O Globo no Rio de Janeiro, Clarin na Argentina, El Mercurio no Chile e outros editam matérias com o mesmo teor, como se fossem extraídas de uma mesma matriz mediática.

MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND

Vamos lá...

Escrevia M. A. Pina em J de N.


“Quando ontem aqui escrevi que Cavaco Silva terá dito a um jornal holandês que [os portugueses] foram "demasiado negligentes" e estão hoje a sofrer as consequências de "uma vida fácil", negligente fui eu, que me fiquei pelo "lead" da notícia da RR sobre a entrevista ao "Financieele Dagblad".
Na verdade, Cavaco falou de "negligência" a propósito de não terem sido devidamente avaliados os efeitos de o país deixar de ter política cambial própria com a adesão ao euro; e de "vida fácil" a propósito do excessivo investimento em bens não transaccionáveis após essa adesão.
A questão central, no entanto, permanece: a facilidade com que os políticos, Cavaco incluído, afirmam "os portugueses isto", "os portugueses aquilo", omitindo a que portugueses se referem.
Ora quem foi "demasiado negligente" e quem viveu e vive "uma vida fácil" não foram "os" portugueses, foram as elites político-partidárias do PSD, PS e CDS que governaram e governam o país, saltando entre o Governo e a administração de grandes empresas, com as quais não raro, no Governo, previamente subscrevem contractos de milhões ruinosos para o Estado.

E quem, por imposição dessas mesmas elites, está a pagar a sua negligência e a sua vida fácil são os "outros" portugueses, principalmente os pobres e as classes médias, cuja vida nunca foi "fácil" e se tornou hoje ainda mais difícil, quando não impossível, de viver.”




terça-feira, 10 de julho de 2012

Tira a blusa, sff

A ortografia é o rosto das palavras e a poesia é de essência monárquica e litúrgica


No Vazio da Onda


by MCS

«A ortografia é o rosto das palavras. Este rosto já sofreu tantas operações plásticas, mal feitas, que, agora, com a última, a pior e a mais estúpida, quase ficou irreconhecível. Chegou a altura de parar e, nalguns casos, de voltar atrás, sob risco de se perder da vista e do coração o pouco que resta da fisionomia das palavras da língua portuguesa.
Num poema, o aspecto das palavras que o compõem, revela-se tão importante como o seu som. Mesmo quando o poema é escutado e não lido, quem o recita, assinala na dicção, se for bom diseur (dizedor e não declamador), a ortografia e a mancha do seu perfil do lado direito da página. O recitativo torna-se visual, o som torna-se, por assim dizer, visível a duas dimensões, como a pintura do antigo Egipto.
A última reforma ortográfica destina-se aos carneiros, parasitas e usurários, que necessitam, em simultâneo, nas arengas e transacções, do inglês básico americanizado, factor que acelera ainda mais a degradação da língua nacional, até a reduzir a um dialecto tôsco, que caracteriza, sobretudo, a classe baixa dos políticos e dos magarefes ocidentais sem religião.
O poeta, neste contexto, é o único que, orientado numa linha de ortografia tradicional, nem sempre etimológica, e sob a esclarecida influência do critério biológico e estético de Teixeira de Pascoaes, o poeta, dizia, é o único homem livre capaz de criar a sua própria ortografia, indissociável da disposição rítmica e gráfica dos seus poemas.
Quem, em edições futuras dos meus livros, se as houver, depois da minha morte, "actualizar" a minha ortografia pessoal, comete um erro de lesa-majestade e uma blasfémia, porque a poesia é de essência monárquica e litúrgica e, como já disse alguém, reina sozinha ou abdica.»
Ortografia, António Barahona in "Raspar o Fundo da Gaveta e Enfunar uma Gávea", Lisboa, Averno, 2011

domingo, 8 de julho de 2012

Corre água...

Assim...


Num país sem Indústria, sem Agricultura, sem Pesca, com o salário mínimo mais baixo da Europa. Com os fundos de Bruxelas para os barões laranja, com banco – BPN - e tudo estamos à espera de quê! Os mais ricos enriquecem todos os dias, muitos do mais pobres passam fome. O governo não sabe o que faz, a oposição não quer perder as subvenções económicas. O desemprego sempre a aumentar, muitos os intelectuais a fugir… Os alemões que fecham as portas da sua neocolónia: estamos tesos e os Portugueses desenrascam, sozinhos! 

Esta "aurora" é negra!


“Atenas, 7 jul (EFE).- Após convencer mais de 400 mil gregos com seu discurso xenófobo e conseguir uma histórica entrada no Parlamento de Atenas, o partido neonazista Aurora Dourada ampliou agora sua presença nas ruas, com ataques a estrangeiros e ameaças a comerciantes imigrantes.”

"No sábado 23 de junho, chegaram uns 30 ou 35 neonazistas. Alguns vinham de moto e todos estavam armados com bastões e protegidos com capacetes. Entraram em minha loja e me disseram: Não queremos você aqui. Este é nosso país e não o seu. Vá embora. Tem uma semana para fechar esta loja, disse à Agência Efe o paquistanês Ahmet Nadim, que administra uma videolocadora no bairro ateniense de Nikea.”

“Seu caso não é único. Os estabelecimentos contíguos, uma barbearia e uma mercearia, administrados por imigrantes, também foram ameaçados, enquanto a polícia, situada a 30 metros de onde ocorria, não interveio.”

quinta-feira, 14 de junho de 2012

E, neste país! Oh, Portugal! O que fizeram de ti...


“Existe um país onde os estudantes começam a estudar em uma idade mais avançada, assistem a menos aulas, tem três meses de férias de verão, passam menos tempo na escola por dia, raramente tem dever de casa e raramente são avaliados.”

“Existe um país onde professores são profissionais respeitados e rapidamente recebem um cargo, são raramente avaliados, ganham bons salários e tem um sindicato forte. ”
“Existe um país onde as escolas recebem fundos modestos, desenvolvem seus próprios currículos, pesquisam e adoptam novas tecnologias, não tem diferenças de rendimento entre os alunos e não deixam nenhuma criança para trás.”
“Esse país é classificado no topo da lista por quase todas as medições.”
“Bem-vindo à FINLÂNDIA.”
A Finlândia, um país que saiu da segunda guerra mundial com uma economia agrária e hoje é líder em desenvolvimento tecnológico sendo classificado pela ONU em 1º lugar em matéria de educação no mundo.
A grande diferença é que em vez dos professores ensinarem um conteúdo para os alunos as crianças são ensinadas a pensar por elas mesmas incentivando a criatividade, a curiosidade e a imaginação. Elas são estimuladas a resolver problemas, pesquisando e analisando as informações sozinhas, ter clareza de pensamento e fazer críticas.
Um bom exemplo desse método é quando ensinam o teorema de Pitágoras, em vez do professor explicar para os alunos como chegar na famosa fórmula (a2 = b2 + c2), ele os conduz para que descubram o teorema por si mesmos.
No decorrer das aulas procura-se que 60% do tempo seja dos alunos, para discutir o assunto, e os 40% restantes do professor, deixando os estudantes mais livres para chegarem as suas próprias conclusões. Além disso, também permite que os professores dediquem mais atenção para as crianças com maior dificuldade não permitindo que ninguém fique para trás.

A necessidade de testes e provas para avaliar o desempenho do aluno é quase inexistente assim como não existem turmas especiais, todos os alunos recebem a mesma qualidade de ensino, não importando onde estudem, sua condição social, raça, religião etc.

Todos os professores, até os de 1º grau, precisam ser mestres para exercer a profissão, significando pelo menos 5 anos de estudos, 3 para o bacharelado mais 2 para o mestrado e mesmo assim apenas 10% dos candidatos são absorvidos pelo sistema de ensino que diga-se de passagem é público.


Os candidatos que conseguem se tornar professores primeiro viram “professores- estudantes” onde terão que assistir as aulas, junto com os alunos, ministradas pelos mais experientes “professores-mestres”. Depois de cada aula os professores-estudantes discutem com os professores-mestres suas observações sobre o método de ensino, o que fariam diferente e assim por diante. Esse sistema cria um ambiente onde os professores estão constantemente aprendendo e aperfeiçoando-se com o “feedback” dos demais. É um sistema dinâmico onde o professor não é um profissional solitário diferente da maioria dos outros países.


E isso é possível porque na base do sistema está a confiança de que está sendo realizado um trabalho de alta qualidade pelas instituições educacionais e professores. Um bom exemplo são os currículos. O Ministério da Educação da Finlândia tem um currículo básico, mas confia nos municípios e suas escolas para adequá-los as necessidades locais, ou seja, as escolas criam seus próprios currículos em cima do básico. Por sua vez as escolas confiam nos professores para ensinar da maneira que acham melhor não havendo a necessidade de avaliá-los.


O surpreendente é que o sistema foi implantado em apenas 25 anos. Na década de 1970 quando a força de trabalho começou a diminuir, o governo tomou a decisão que a base do desenvolvimento do país não iria mais ser a produção industrial, mas a capacidade de desenvolvimento intelectual da população. Isso levou a Finlândia, hoje, ter um orçamento de 3,5% do PIB para Pesquisa e Desenvolvimento, o 3º maior do mundo e também ser o país com a maior taxa per capita de pesquisadores no mundo.


Como Einstein uma vez disse “A formulação do problema é mais importante que a solução”.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

e perto do fim

FRASE DE 1920. Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:



"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".





In “No Vazio da Onda”




(…) se quisermos estar presentes no casamento que é este mundo.

- O mundo é um casamento de conveniência - disse Laura, embriagadamente -, o mundo é um casamento à força. O mundo é um casamento sórdido por dinheiro. O mundo é um casamento desigual.» (pp. 133)



terça-feira, 8 de maio de 2012

Terrorismo, sim! Quem? Não...

Enquanto o presidente e supremo comandante dos Estados Unidos da América, Barack Hussein Obama "celebra" o primeiro aniversário da alegada morte de bin Laden, mantém-se inalterada a questão de fundo de QUEM FOI OSAMA BIN LADEN. (Remarks by President Obama in Address to the Nation from Bagram Air Base, Afghanistan, ver vídeo no fim do artigo)


Cheio de mentiras e invenções, o discurso cuidadosamente elaborado do presidente Obama encerra um mundo de total fantasia, em que os "maus da fita" estão à espreita e "conspiram actos de terrorismo". Entretanto, diz-se que os "jihadistas" estão a ameaçar a civilização ocidental.

Cada uma de todas as afirmações do discurso de 1º de Maio de Obama na base da Força Aérea de Bagram, relativas ao papel da Al Qaeda, é uma invenção: (abaixo damos excertos das Notas de Obama em itálico, os comentários do autor estão indicados entre parênteses rectos [ ]):

Foi aqui, no Afeganistão, que Osama bin Laden instalou um porto seguro para a sua organização terrorista.

[ Osama foi recrutado pela CIA , a Al Qaeda foi montada com o apoio da CIA. O porto seguro de Osama foi protegido pelos serviços secretos dos EUA].

Foi para aqui, no Afeganistão, que a al Qaeda trouxe novos recrutas, os treinou e congeminou actos de terrorismo.

[Os Mujahideen foram recrutados e treinados pela CIA. A Arábia Saudita, aliada da América, financiou as escolas corânicas Wahabbi, Ronald Reagan elogiou os Mujahideen como "Combatentes pela Liberdade". Sem o público americano saber, os EUA divulgaram os ensinamentos da jihad islâmica em manuais "Made in America", elaborados na Universidade de Nebraska ].

Foi aqui, a partir destas fronteiras, que a Al Qaeda lançou os ataques que mataram aproximadamente 3000 homens, mulheres e crianças inocentes.

[Obama refere-se aos ataques do 11/Set. Até hoje não há provas de que a Al Qaeda tenha estado envolvida nisso. Além disso, como confirmado pela CBS News, a 10 de Setembro de 2001, Osama bin Laden deu entrada num hospital militar paquistanês em Rawalpindi por especial favor do Paquistão, aliado da América. Terá coordenado os ataques de 11/Set a partir da sua cama no hospital?]

E assim faz agora 10 anos, os Estados Unidos e os nossos aliados entraram em guerra para garantir que a al Qaeda nunca mais poderia usar este país para lançar os seus ataques contra nós.

[Os ataques do 11/Set foram a justificação para a guerra no Afeganistão, com base na "auto defesa". Dizia-se que o Afeganistão abrigava a Al Qaeda e portanto era cúmplice num descarado acto de guerra contra os EUA.



A verdade é que o governo dos talibãs por duas vezes nas semanas que se seguiram ao 11/Ser ofereceram-se (através dos canais diplomáticos) para entregar Osama bin Laden ao sistema judicial dos EU. O presidente George W. Bush recusou a oferta do governo talibã, alegando que a América "não negoceia com terroristas".



A NATO entrou em guerra invocando o Artigo Cinco do Tratado de Washington: um acto de guerra contra um membro da NATO é considerado um acto de guerra contra todos os membros da NATO ao abrigo da doutrina da segurança colectiva].



Apesar do êxito inicial, por uma série de razões, esta guerra demorou mais do que o inicialmente previsto. Em 2002, bin Laden e os seus lugares-tenentes escaparam pela fronteira e estabeleceram um porto seguro no Paquistão. A América passou quase oito anos a travar uma outra guerra no Iraque. E os aliados extremistas da al Qaeda no seio dos talibãs travaram uma brutal insurreição.



[O paradeiro de Osama bin Laden foi sempre bem conhecido dos serviços secretos dos EUA. O presidente Obama transmite a ilusão de que as forças dos EUA-NATO e os seus operacionais de informações não conseguiam encontrar bin Laden. Nas palavras do antigo secretário da Defesa, Donald Rumsfeld (2002), "é como procurar uma agulha num palheiro".



O presidente Obama também sugere que os operacionais do Al Qaeda, equipados com mísseis Stinger e Kalashnikovs, tinham conseguido superar a máquina militar de muitos milhões de milhões de dólares dos EUA-NATO].



Mas nos últimos três anos, a maré mudou. Quebrámos a dinâmica dos talibãs. Montámos fortes forças de segurança afegãs. Destruímos a liderança da al Qaeda, eliminando 20 dos seus 30 líderes de topo. E há um ano, a partir duma base aqui no Afeganistão, as nossas tropas lançaram a operação que matou Osama bin Laden.



[Muito se tem escrito sobre esta questão. Não há provas quanto à identidade da pessoa que foi alegadamente morta pelas Forças Especiais SEAL. Nas palavras de Paul Craig Roberts, "A história do governo dos EUA sobre bin Laden foi tão mal cozinhada que não demorou 48 horas a ser alterada profundamente…"



A meta que estabeleci – derrotar a al Qaeda e impedir qualquer hipótese de ela se reconstituir – está agora ao nosso alcance.



[Há muitos indícios de que a Al Qaeda, enquanto "trunfo secreto" patrocinado pelos EUA está "viva e a mexer-se". Desde 11 /Set, a Al Qaeda evoluiu para uma entidade multinacional com "filiais" em diversos lugares quentes geopolíticos por todo o mundo.



Na Líbia e na Síria, brigadas da Al Qaeda são os soldados de infantaria da aliança militar EUA-NATO.

Onde quer que o aparelho militar e de informações dos EUA esteja instalado, a Al Qaeda está presente:



A Al Qaeda no Iraque, a Al Qaeda na Península Arábica (AQAP), o Grupo de Combate Islâmico da Líbia (GCIL), o Al Shaabab (Somália), a Al Qaeda no Magreb Islâmico, o Jaish-e-Mohammed (JEM) (Exército de Maomé) (Paquistão), a organização Jemaah Islamiya (JI) (Indonésia), o Movimento Islâmico do Uzbequistão, etc. (Ver Organizações Terroristas Estrangeiras do Departamento de Estado dos EUA, Conselho de Segurança das Nações Unidas, Lista de indivíduos, grupos, empresas e outras entidades associadas com a Lista de Sanções Al-Qaida ).



Ironicamente, em todos estes países, os serviços de informações dos EUA coordenam abertamente as actividades dos grupos filiados da Al Qaeda. Oficialmente, o contra-terrorismo consiste em combater a jihad islâmica. Não oficialmente, por meio de operações secretas, os serviços secretos ocidentais apoiam os seus "trunfos" incluindo entidades terroristas da lista do Departamento de Estado dos EUA .



Além disso, estas diversas organizações terroristas estão hoje a ser usadas em operações militares secretas EUA-NATO contra países soberanos (por ex: Líbia e Síria). Segundo fontes dos serviços de informações israelenses:



"Entretanto, na sede da NATO em Bruxelas e no supremo comando turco estão a ser traçados planos para o seu primeiro passo militar na Síria, que é armar os rebeldes com armas para combater os tanques e os helicópteros com a intenção de dissolver o contestado regime de Assad. Em vez de repetir o modelo líbio de ataques aéreos, os estrategas da NATO estão a pensar mais em termos de injectar grandes quantidades de foguetões anti-tanques e anti-aéreos e metralhadoras pesadas nos centros de protesto para vencer as forças blindadas do governo". (DEBKAfile, NATO vai fornecer aos rebeldes armas anti-tanque, 14/Agosto/2011)]



Quem é ou era Osama?



Um "trunfo dos serviços secretos", nomeadamente um instrumento da CIA para justificar a "Guerra Global contra o Terrorismo".

Vale a pena recordar que a 14 de Setembro de 2001, tanto a Câmara como o Senado adoptaram a resolução histórica que autorizou o presidente a "perseguir" países que " ajudaram os ataques terroristas [de 11/Set]".

O presidente está autorizado a usar toda a força necessária e adequada contra as nações, organizações, ou pessoas que considerar que planearam, autorizaram, praticaram, ou ajudaram os ataques terroristas que ocorreram a 11 de Setembro de 2011, ou albergaram essas organizações ou pessoas, a fim de impedir quaisquer actos futuros de terrorismo internacional contra os Estados Unidos por essas nações, organizações ou pessoas.

Actualmente, em 2012, há amplos indícios de que:

1) A Al Qaeda não esteve por detrás dos ataques do 11/Set ao World Trade Centro e ao Pentágono.

2) Também há indícios pormenorizados de que organismos do governo dos EU e da NATO continuam a apoiar e a "albergar essas organizações" [a Al Qaeda e suas organizações afiliadas]. Na Líbia, os rebeldes "pró-democracia" foram liderados por brigadas paramilitares da Al Qaeda sob a supervisão das Forças Especiais da NATO. A "Libertação" de Tripoli foi levada a efeito por "antigos" membros do Grupo de Combate Islâmico da Líbia (GCIL). Os jihadistas e a NATO trabalharam de mãos dadas. Essas "antigas" brigadas afiliadas da Al Qaeda constituem a espinha dorsal da rebelião "pró-democracia ".

3) Há indícios crescentes de que as torres do WRC foram deitadas abaixo através de demolição controlada, levantando a hipótese de cumplicidade e encobrimento no seio do governo dos EU, dos serviços secretos e militares. (Ver os escritos de Richard Gage, Undisputed Facts Point to the Controlled Demolition of WTC 7 , Global Research, Março 2008. Ver também o vídeo, Richard Gage Controlled Demolitions Caused the Collapse of the World Trade Center (WTC) buildings on September 11, 2001, Global Research)

Quem é Obama?

Um mentiroso político e um criminoso de guerra.
Os discursos escritos de Obama são distorções descaradas. As realidades são viradas de pernas para o ar. Os actos de guerra são apregoados como operações de paz…

Ironicamente, o texto da resolução do Congresso de 14 de Setembro de 2001 (ver acima) não exclui acção judicial e investigação criminal dirigida contra patrocinadores dos EUA-NATO de terrorismo internacional, incluindo o presidente Obama, que utilizaram os trágicos acontecimentos do 11/Set como pretexto para travar uma "guerra sem fronteiras" ao abrigo da bandeira humanitária da "Guerra Global contra o Terrorismo".

2/Maio/2012

















segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ao que cheganos...

Os números do desemprego subiram para explosivo sem precedentes, enquanto os custos militar não diminuiu, cortes em educação e saúde não começar a efeitos socialmente muito graves, o governo muda a Constituição nenhum referendo cidadão é dedo nomear um diretor do televisão pública, as taxas de pobreza estão se movendo neste país a um velocidade que excede todo o cálculo, e, como ouro sobre um bolo, anistia para ilegais fortunas dos ricos enquanto fraudulenta permitir, ao mesmo tempo, as operações legais e policiamento lidar intimidar capacidade dos cidadãos de se opor a essas brutal cortes sociais impostas por um governo que obedece cegamente ... Fazer quem?.

Porque este é, na minha opinião, a principal questão política que nós e que deve deixar o governo: quem ou o que estão governando
e defender os interesses?. Se a resposta é que aqueles que foram
escolhidos por meio de leis eleitorais injustas estão obedecendo outro que não são eleitos, mas são aqueles que, através de mecanismos ardilosos
financeiro, estão a impor sobre a maioria o caminho a seguir, então nós ter uma ditadura violar impunemente o direito ao trabalho,
saúde, habitação de qualidade, educação, etc. Movimento
cidadão e 15-M tem falado e diz de forma simples e clara: eles chamam de democracia e não é.


Mas quanto mais tempo pode sustentar uma situação em que o
liberdade e dignidade, e da sociedade como um todo, é tão descaradamente tateou e perigo para um enlouquecido poucos que têm Parlamento conseguiu domar um após o outro, quanto tempo eles acham que o autores deste emboscada mais do que arriscado, frio e cruel política cidadania econômica pode suportar a miséria imposta a eles?.
Esta é a pergunta fundamental que todos pedem, incluindo
autores deste caos (não postes quebrados ou luas de bancos, mas os países inteiro ...).
E essa pergunta derivam outras questões, não menos fundamental, como
o que é e até que ponto a consciência crítica da cidadania, se
tem qualquer capacidade de se livrar do descuido com a qual ele é
assédio, etc. Pela minha parte, e marcas d'água para não-teórico
sociólogo de estar de plano, eu acho que afeta a todos em seu coração,
você pergunte a si mesmo e se este simples: eu deveria ficar
calma, bloqueado pelo medo e afundar-se renúncia, ou deveria
ir junto com meus amigos e familiares, manifestações
convocada por organizações sociais que pedem liberdade e dignidade?.
Cada um de nós deve escolher a passividade eo medo ou o
liberdade e dignidade. Eu acho que existem muitas mais opções. Neste sábado, 12 ,15 Maio movimento nos convida a responder a partir da consciência pública e de nossa consciência mais elementar ética. Eu tenho um claro o que Eu vou fazer.


Cristobal Orellana
[In: ]





























































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segunda-feira, 30 de abril de 2012

DONOS DE PORTUGAL

De " No Vazio da Onda"

Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles



«A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses.


Quando uma sociedade está focada na economia, na economia, na economia e na economia, perde-se a noção do que nos dá qualidade de vida. E quando somos privados dessa noção, surge um vazio.


(...) a identidade das pessoas não depende do que elas são, mas do que têm. Quando se torna tão importante ter coisas, serves um mundo comercial, porque pensas que a tua identidade está relacionada com isso. Estamos a criar seres humanos vazios que querem consumir e ter coisas e que acabam por se vestir e falar todos da mesma forma e pensar as mesmas coisas. E a classe dominante está muito mais interessada em que as pessoas liguem a isso do que ao que importa.


Por isso querem livrar-se da cultura?


Por isso e porque ela ajuda as pessoas a entender o que realmente importa. O medo da elite comercial é que as pessoas comecem a pensar. Porque é que os regimes fascistas querem controlar o mundo da cultura ou livrar-se dele por completo? Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles. Provavelmente mais perigoso que o filósofo. Quando usam o argumento de que a cultura não é importante e de que a economia não precisa da cultura, é mentira! Isso são as tais políticas de ressentimento, um grande instrumento precisamente porque eles nos querem estúpidos.


Temos de investir no futuro. Como? Investindo numa educação como deve ser, que garanta seres humanos bem pensantes e não apenas os interesses da economia. Investindo na qualidade dos media... O dinheiro que demos aos bancos é milhões de vezes superior ao que é preciso para as artes, a cultura, a educação...


Philip Zimbardo levou a cabo esta experiência, o Efeito Lucifer, na qual uns fingiam ser prisioneiros e outros guardas. A experiência teve de ser parada, porque os “prisioneiros” começaram a perder a sua individualidade e a portar-se como escravos e os “guardas” tornaram-se violentos e sádicos. De repente percebemos: “Uau, é isto a natureza humana, é disto que somos capazes.” Lição aprendida: há que controlar o poder, venha ele de onde vier.»


sexta-feira, 20 de abril de 2012

para quem trabalha e educa...

Do Porto apenas conheço um Rio: O RIO DOURO !

"E passo a palavra ao Manuel António Pina:


É em momentos como o ontem vivido no Alto da Fontinha que Rui Rio revela o seu rosto de autocrata e a sua aversão a tudo o que lhe cheire a diferença, particularmente a todas a formas de cultura e cidadania que escapem à Kultura, ao papel "couché" e à rotina institucional.

No edifício da antiga Escola da Fontinha, há cinco anos ao abandono, nascera espontaneamente, por iniciativa dos moradores e outras pessoas, um projecto cívico autónomo que, durante um ano, sem mendigar subsídios, fez a "diferença", infeccionando de vida comunitária e, sobretudo, de esperança, o resignado quotidiano de uma das inúmeras zonas degradadas que, longe do olhar dos turistas, persistem no coração da cidade.

Uma ilha de iniciativa, de partilha, de democracia participativa? Era de mais para Rui Rio. Ateliês de leitura, de música, de teatro, de fotografia?, formação contínua?, apoio educativo?, aulas de línguas?, xadrez?, yoga?, debates?, assembleias? - Intolerável!

De nada valeu ao movimento Es.Col.A constituir-se em associação, como lhe exigira a Câmara com a promessa de um contrato que nunca chegaria. Como os "Blue Meanies" de "O submarino amarelo", as retinas de Rui Rio não suportam as cores vibrantes e indisciplinadas dos sonhos. Ontem, por sua ordem, a Polícia cercou o bairro, invadiu armada a Escola da Fontinha, prendeu pessoas e destruiu e pilhou as instalações. E Pepperland voltou de novo a ser cabisbaixa e cinzenta.MCS
Abril 20, 2012 at 13:44 " 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Opinião de quem sabe!





O reverso da medalha

A decisão da Câmara do Porto de atribuir, a 25 de Abril, a medalha de ouro do município ao presidente do grupo Mota-Engil envergonha a cidade.




Por:Paulo Morais, Professor Universitário





As grandes sociedades de advogados adquiriram uma dimensão e um poder tal que se transformaram em autênticos ministérios-sombra.

É dos seus escritórios que saem os políticos mais influentes e é no seu seio que se produz a legislação mais importante e de maior relevância económica.

Estas sociedades têm estado sobre-representadas em todos os governos e parlamentos.

São seus símbolos o ex-ministro barrosista Nuno Morais Sarmento, do PSD, sócio do mega escritório de José Miguel Júdice, ou a centrista e actual super-ministra Assunção Cristas, da sociedade Morais Leitão e Galvão Teles.

Aos quais se poderiam juntar ministros de governos socialistas como Vera Jardim ou Rui Pena.

Alguns adversários políticos aparentes são até sócios do mesmo escritório. Quando António Vitorino do PS e Paulo Rangel do PSD se confrontam num debate, fazem-no talvez depois de se terem reunido a tratar de negócios no escritório a que ambos pertencem.

Algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional. São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários. Produzem diplomas que por norma padecem de três defeitos.

São imensas as regras, para que ninguém as perceba, são muitas as excepções para beneficiar amigos; e, finalmente, a legislação confere um ilimitado poder discricionário a quem a aplica, o que constitui fonte de toda a corrupção.

Como as leis são imperceptíveis, as sociedades de jurisconsultos que as produzem obtêm aqui também um filão interminável de rendimento.

Emitem pareceres para as mais diversas entidades a explicar os erros que eles próprios introduziram nas leis. E voltam a ganhar milhões. E, finalmente, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos alçapões que elas próprias introduziram na legislação.

As maiores sociedades de advogados do país, verdadeiras irmandades, constituem hoje o símbolo maior da mega central de negócios em que se transformou a política nacional.

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Portugal tem mar e teve ministro. Para quê?

grazia tanta Apr 11 04:43PM +0100


Tem piada

Da crónica de João Quadros no Negócio On-Line:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."



Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco. Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.



Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti? Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de

2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.



Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano. Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras? fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.



Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.



Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

domingo, 8 de abril de 2012

Seu nome dica na história - O FMI e outros, ficarão por motivos opostos

"Carta manuscrita pelo companheiro farmaceutico grego, reformado de 77 anos,



que se suicidou no passado dia 4, em frente ao Parlamento Grego.


Fê-lo no mesmo local onde passou 3 meses da sua vida com os Indignados."






" O governo de ocupação de Tsolakoglou * aniquilou literalmente os meus


meios de subsistência, que consistiam numa reforma digna para a qual me


quotizei durante 35 anos (sem qualquer contributo do Estado). Como a minha


idade já não me permite uma acção individual mais radical ( ainda que não


exclua que se um grego tivesse empunhado uma Kalachinikov eu teria sido o


segundo), eu não encontro outra solução que não seja uma morte digna,


porque recuso procurar alimentos no lixo. Espero que um dia os jovens sem


futuro empunharão as armas e pedurarão (enforcarão) os traidores, como


fizeram os italianos em 1944 com Mussolini, na Praça Loreto de Milão."






* O general Tsolakoglou, que assinou a amnistia com as forças


invasoras alemãs, foi o chefe do primeiro governo grego sob a ocupação nazi


(de 30/4/1941 a 02/12/1942). Na Grécia o seu nome é sinónimo de


"colaboracionista".






sexta-feira, 6 de abril de 2012

Pensamentos pacoais!

Não tenho religião, nem acredito em deuses. Gosto muito da mitologia Grega e – portanto - dos doze deuses do olimpo. Coincidência (???) os apóstolos serem doze. Deus mando em tudo, nunca mostra o rosto e uma espécie fastama como o nome de espírito santo. José casa-se com Maria mas o filho de Maria, não dele.




Num regime do clero psd cds, a nossa troika, estas observações podem não lhe passarem exemplares, pelo menos…  cada qual que faça, ou pensa sobre a páscoa o que lhe vai na alma. No meu espírito vai isto, se necessário, peço desculpa.

Copiado em "No Vazio da Onda"

Khristus


Abril 6, 2012

.Dizem que Cristo foi “crucificado para pagar os pecados dos homens”. Não sei se foi assim, mas também agora não é importante. Na realidade, interessa-me que seja assim, porque a notícia de que um grego se suicidou em frente ao Parlamento Helénico pode ser vista simbolicamente da mesma forma. Sacrificou-se para que o resto da Europa acorde. Foi crucificado pelos mercados. O papel de Pilatos será representado pelos políticos responsáveis pela cega aplicação das ordens superiores do Império, essa entidade que dá pelo nome de Mercados. E manter a paz do Império também foi o argumento utilizado por Pilatos que numa linguagem contemporânea podemos traduzir por “acalmar os mercados”.

E agora a nota deixada pelo grego à seita dos assassinos:
“O Governo de Tsolakoglou aniquilou qualquer possibilidade de sobrevivência para mim, que tinha como base uma pensão muito digna que paguei, por minha conta, sem qualquer ajuda do Estado, durante 35 anos. E dado que a minha idade avançada não me permite reagir de forma diferente (mas se um compatriota grego pegasse numa Kalashnikov, eu apoiá-lo-ia) não vejo outra solução a não ser acabar com a minha vida deste modo digno, para não ter que terminar rebuscando nos contentores do lixo, para poder sobreviver. Creio que os jovens sem futuro vão um dia pegar em armas e pendurar de cabeça para baixo os traidores deste país na Praça Syntagma, como os italianos fizeram com Mussolini em 1945. “



segunda-feira, 26 de março de 2012

Opinião de (Luta Social discussão)

"SABIAM???




Quando o British Hospital surge numa conversa, tendemos a perguntar: o de

Campo de Ourique ou o das Torres de Benfica?



O hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos

1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de

Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN.

O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e

2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca

de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o

economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo,

deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.



Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde,

Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor

os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.



Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que

estamos."

sábado, 24 de março de 2012





Portugar seria um Paraíso

Um povo humilde mas inculto, leva com uma ditadura de direita durante quase meio século, passa fome, fome de pão, dá fome aos seus filhos. Teve esperanças quando a revolução militar de 25 de Abril, se transforma em popular:






De 25 de Abril de 74 a 25 de Novembro de1975, foi de longe, o melhor período da vida do povo de Portugal!!!






Da gente que lutou como pode com forças politicas e homens – livres de esquerda por um Portugal melhor, sem explorados nem oprimidos;






Havia sempre um jovem activista, um filho, um sobrinho, um neto ou vizinho a semear sonhos na gente mais inculta e ao vivo ouviram, por exemplo:






Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Pedro Barroso, Janita e Vitorino Salomé, Trovante, Gac – Vozes na Luta, Fausto, Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Barata Moura, José Jorge Letria e Adriana Correia de Oliveira, a cantar e por vezes iam apontando as mudanças e progressos seguir;






Alguma gente aprendeu a ler e/ou escrever e havia gente que começava a aprender politica. Começavam a ganhar consciência da sua função da sociedade. Nos liceus havia a disciplina de “Introdução à Politica”. Havia…;






O partido dos vencidos, CDS, do rapazito de cara cheia Diogo Amaral, agora apoiado no PS, e não oposição do PPD, uma ala da Acção Nacional Popular “marcelista”, prepara uma manifestação em nome da “maioria silenciosa”;






A esquerda, partidos e movimentos políticos, homens e massas trabalhadores conseguem que a manifestação não seja convocada, no dia 28 de Setembro de 1974;






Apesar disso a grande burguesia não desiste e mais tarde com a aldrabice da “matança” aos oficiais spinolistas iniciam a 11 de Março de 75 o ataque aéreo ao Ralis do “esquerdista” Dinis de Almeida. Milhares de populares em Lisboa dirigem-se a todos os quartéis e os soldados ficam ao lado do Povo, contra os seus comandantes e, portanto, o golpe fracassa;






Como a crise entre militares é total, Soares (PS), o grupo de Melo Antunes vão preparando um golpe, a comando de Frank Carlucci!!! (Sim, sim o mesmo do Chile e morte de Salvador Allende);






Encabeçada por Ramalho Eanes, a contra-revolução organizada pela burguesia, grande e média, pelo PS, PPD, CDS, mais tarde do PCP acabou por abortar a revolução popular em curso. O trio Carlulli, Soares, Eanes e seus lacaios, são os responsáveis pelo 25 de Novembro e seus danos democráticos;






Para começar é punido Salgueiro Maia, enviando-o para os Açores e negando à viúva o direito à pensão quando os Pides tinham todos os favores, mandaram p´ra prisão Otelo Saraiva de Carvalho e puseram na reversa outros militares de Abril;






O Povo, o explorado, os sem casa, sem emprego, sem condições de saúde, sem possibilidades de educar os filhos, os mesmos do estado novo, sem abrigo, volta a ser o alvo principal do grande capital;






Quem comemora burocraticamente Abril são as gentes de Novembro!!!


Quem recebe “condecorações” no dia 25 de Abril são as gentes de Novembro!!!






Essa gente de Novembro a par grande burguesia que fugiu de Portugal, a “maioria silenciosa” em silencio aparece em cargos políticos públicos e privados;






A grande burguesia volta a ocupar os seus cargos e os caciques locais ou nacionais com mais de 5 anos sem votar ou ser eleito, na sombra, tem os seus braços direitos no topo e em 79, muito deles voltam ao seu sítio politico;






Como paga temos um voto; e, assim temos no parlamento uma cambada de gatunos que nunca seriam eleitos deputados na rua onde moram, ou moraram, e muitos nem na sua família;






José Pacheco Pereira era eleito, com deputado na cidade do Porto? Foi no Porto que fui expulso do CMLP. Por isso é candidato em Aveiro, em Santarém, em todos os distritos, menos na cidade onde nasceu e viveu, até à morte de Sá Carneiro que o conhecia de ginja: eram os dois naturais da Cidade Porto.






Vão todos a reboque dos 5 (cinco) partidos que os nossos impostos subsidiam faustosamente. De lá nasce o governo, os apoios para aclamar os presidentes de república, directores de empresas públicas e altos responsáveis políticos e apoio aos presidentes das autarquias;






Quem os conheceu de perto sabe que intelectualmente só ficaram os maus, tanto os de esquerda como direita; Quem tinha discernimento e respeito pelo seu Povo, foi obrigado a abandonar este faustoso círculo. Isto em todos os partidos;






Até o charlatão da LCI e PSR consegue ser líder de Bloco de Esquerda, o outro partido, a UDP, estava no parlamento e era um partido já formado. Com cisões e mais cisões de um lado e do outro, têm como porta-voz um trotskista;






Os trabalhadores, pequenos empresários e reformados, vão de forma áspera perdendo direitos conquistados, todos os dias ficam piores. Friamente, sabe-se que uma revolução é feita por idealista e mais tarde serve os oportunistas!!!;






Actualmente o grande capital, dominado por homens e mulheres sem carácter cada vez mais violentos, capazes do roubo, são cada vez mais “donos” de tudo. Acabou o sonho, a utopia deste Povo;






Afluíram os caixotes (TVs) que mudaram o hábito de pensar. Há um pensamento colectivo, uma “anestesia” ditada pelos grandes grupos económicos ou (poder central), que pensam, na essência, pela população: futebol, telenovelas e os: Marcelo Rebelo Sousa, António Vitorino, Miguel Sousa Tavares, Vasco Pulido Valente entre outros. Ninguém dúvida da sua capacidade mas em troca de dinheiro, fazem esse papel;






Em vez da conjunção de vários factores nascer ideias, agora surge as ideias politicas ou ficcionais da TV para serem mastigadas e, com mais ou menos tempo, engolidas. Em vez de serem cidadãos de pensamento livre, o telespectador acaba com pensamento conduzido, “acrítico, burro e embrutecido”, como diz a Clara F. Alves;






Enquanto Portugal durar com país independente, será o PS ou o PSD a comandar o governo. O CDS-PP está sempre atento e pronto a orientar ministérios (pilhar o erário público), o PCP procura essa oferta e o BE ainda não sabe como de entalhar;






Após o 25 de Novembro a Câmara Municipal de Lisboa distribui casas boas e excelentes aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos;






Naquele, como neste momento, a actividade do jornalismo constituiu-se como o verdadeiro poder. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e sua actividade no poder, a actividade dos bancários, gestores públicos e apoio da governação aos mafiosos e com mais dinheiros neste país;






Agora contínua a ser o verdadeiro poder mas senta-se à mesa dos mafiosos, corruptos e gatunos!;






Por vaidade pessoal, peso politico e social a maioria dos nossos (des)governantes pagam a preço de ouro o liceu no colégio privado e nas universidades privadas é tudo mais fácil;






Por exemplo: das provas que fez a universidade moderna, 4 pessoas tiveram ZERO, e, claro, mais 5 anos eram “doutores” se não fossem denunciados, qual 12º ano, qual exame “ad-oc”;






Isto é apenas um exemplo, dos tantos que por cá andam. Tanta gente sabe que as universidades privadas em Portugal “vendem” cursos superiores mesmo sem provas pelo correio e datas ao domingo;






Gente assim mal formada vai governar este país, vestíbulo e recreio dos mafiosos. É uma grande desigualdade entre pobre e ricos, a maior da Europa, menos na sabedoria. Estamos todos, os que tem muito dinheiro e o não tem nenhum, na cauda da Europa;






Ou seja: somos o Povo com mais analfabetos da Europa, temos o governo mais iletrado da Europa;






O ensino, o emprego, a saúde, a justiça, não são bens essenciais para a populaça, e, tais medidas não são desmentidas, pela eficiência da verdade, claramente vista e provada;






A “nossa” justiça não é cega. A gente com dinheiro têm óptimos destinos nos tribunais, um politico é imune;






Para uns e para os outros, bons advogados, truques e mudanças na lei, os outros, com pouco dinheiro, não! Não há um único político preso;






O 25 de Abril, resolvia o problema da pobreza, da habitação, da saúde, da educação e do emprego, depois de Novembro temos hoje uma classe média depauperada, endividada e uma classe baixa que não pode ser mais pobre e ignorante;






O 25 de Abril criava condições para que os jovens fossem felizes, criativos, alegres e com amor à vida. Depois de 25 de Novembro grande parte da nossa juventude está espalhada pelas prisões devido à toxicodependência e pequenos roubos, pelos hospitais com SIDA e diariamente pelos tribunais, para aumentar o Registo Criminal;






Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção;






Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada;






Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado;






Os sacrilégios bombistas e clima de ameaça por parte das amaldiçoadas organizações ELP e MDLP. Os roubos aos “santos” das igrejas transmontanas;






O atentado à bomba que matou O padre Maximino e a aluna M. de Lurdes em Cumieira, Vila Real, o crime de Joaquim Ferreira Torres, está tudo esquecido e não convém ser lembrado!
Olá Mário (Brochado Coelho!);






A morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia;






Sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve;






Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal;






Este é um país onde as coisas importantes, corrupção, máfia, grandes traficantes de droga, ladrões de muito dinheiro, pedofilia são "abafadas", já que esses feitos são dominados, ou chefiados, pelo grande capital;






E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas, Apesar dos jornais e das televisões, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade;






A 04 de Março de 2001 a ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios, no Portugal profundo, desiste de velhice e ceifa a vida a 59 pessoas que chegavam de autocarro e 3 automóveis, corpos a flutuar no rio Douro para o mar. Morreu o meu querido amigo Virgílio e não há e nunca houve responsáveis;






Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, onde Paulo Portas, recentemente nomeado ministro da defesa, faz tudo para que a P.J. venha para Norte, para não ser constituído arguido e começa o Apito Dourado;






A corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Santana Lopes, Carmona Rodrigues, Fernando Ruas, etc;






O caso da Braga Parques, ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?;






Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?;






Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?;






Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma;






No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?;






E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?






E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?;






Os “homens sérios” do BPN, ministros “ importantes dos governos do Cavaquismo, Oliveira e Costa, Dias Loureiro são os mais falados; e os outros. Cavaco Silva não sabia? Não acredito!


Victor Constâncio não sabia? Também não acredito!






O BPP! Ficam com o dinheiro dos depositantes, isso ficam… Agora se o governo paga ao mesmos… esperem. Ninguém vai preso porque não roubou galinhas e não andam de autocarro;






E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é cega e só visita os pobres;






Porque, uma senhora não tinha dinheiro para o autocarro, não pagou a multa, foi presa. Porque roubou 3 galinhas e 2 molhes de couve, foi julgado e pagou uma enorme multa;






Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento, sem sensacionalismo;






José Sócrates a tomar posse, primeiro-ministro, no mesmo dia o ex-ministro da “defesa”, Paulo Portas (PP), a colocar medalhas a militantes e servidores, ao mesmo tempo. Isto foi dito? Tantos relatórios de véspera!;










Nunca saberemos se a Casa Pia foi concluída ou restaurada para isso, para rapazes e raparigas ser objecto sexual dos poderosos. Nunca saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas;






Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negócios que impede a escavação da verdade. Perguntem ao CCS/PP, PDD/PSD, PS, PCP e BE se não valeu a pena o 25 de Novembro?;






Nada disto é o tal “bota abaixo” de dizer mal, por dizer mal, por egoísmo. É, apenas a minha opinião e tenho propostas, por exemplo:






Que fiquem os portugueses iguais em direitos e oportunidades, que os cartões dos partidos maiores não criam auto-estradas de acessos e os outros fiquem à espera.






Que quem ganha tanto dinheiro agora, que ganhe menos um bocadinho porque dá muitos para os trabalhadores e desempregados.






Que haja Impostos simples e de forma a toda a gente perceba e não conteste. Uma reforma ou pensão de invalidez igual ou parecida para todos: Uns ganhavam mais, outros menos, não havia desperdício.






Leis de trabalho para os funcionários públicos e os trabalhadores do sector privado. Avaliar todos os funcionários públicos, quero dizer do estado, que fazem aos outros aquilo que não querem que façam a eles.






Que os cargos políticos sejam exercidos por ideais e patriotismo em vez de interesses financeiros e sempre próximos de quem os elegeu, para prestação de contas e saber novidades de um lado e do outro.






Que o poder não seja “eterno” para os caciques das autarquias e governos da Madeira e Açores.


Se um Presidente da República não pode estar mais de 2 mandatos consecutivos, estes podem, porquê?










Mais de 300 concelhos, mais de 4000 Junta de freguesia, algum sempre com o mesmo presidente. Pelo que sei, pelas notícias, pelas bocas de amigos meus, pareço que não há honestidade nas autarquias, nem nas regiões autónomas;






Que as pessoas presas, a mando de um Juiz trabalhe na prisão e não aprendam uns com os outros, como agora. Os criminosos não ganham amor à prisão.






Não precisamos de Forças Armadas para nada. A estrutura já existente era uma grande ajuda para, a Força Aérea vigiar o nosso espaço aéreo, a Marinha vigiar as nossas águas marítimas e o Exercito aumentar os quadros da PSP e GNR.






De todos os Bancos Nacionais e estrangeiros com sede e filiais em Portugal, abriam a suas contas ao banco de Portugal a sua fiscalização, afim de tal “Roubalheira” que tem havido.






Foi isto que aprendi. Ao vivo, falando e agindo, a ser comandado, a dirigir, debatendo na terra onde nasci, no concelho, no distrito, no país inteiro, na Europa;






O mundo sé pode ser


Melhor do que até aqui,


- Quando consigas fazer


Mais p´los outros que por ti.


António Aleixo






Tentei de 1974 a 78, fazer isto…e tal como outros, não entramos neste “circo”, ao nosso alcance!!!


Publicada por da Loba em 03:44, verão de 2010

quarta-feira, 21 de março de 2012

Em Portugal, "Melhor negócio do que a saúde só mesmo a indústria do armamento"….…O sírio Al Kassar, o libanês Sarkis Soghanalian e o russo Viktor Bout, traficantes de armamento "chateados" em diversos Estados, têm boas razões para dizer o mesmo.”

terça-feira, 20 de março de 2012

"E se o seu frigorífico informasse a Mossad que você faz jejum no Ramadão e a sua dentadura alertasse os serviços secretos iranianos de que só come produtos "kosher"? O Admirável Mundo Novo, o de Huxley e o de Orwell juntos, demorou mais uns anos que o previsto mas parece que finalmente está aí, à nossa porta.



O "Público online", que dá a notícia, chama-lhe Internet das Coisas, anunciando "um mundo em que os eletrodomésticos que usamos, as roupas que vestimos, os talheres com que comemos e tudo o resto (...) pode ser localizado, monitorizado e controlado" para passar a espiar-nos.


O director da CIA, David Petraeus, não esconde o entusiasmo: "Na prática, estas tecnologias [designadamente o "cloud computing" ] podem levar a uma rápida integração de dados de sociedades fechadas e permitir uma constante monitorização de praticamente qualquer coisa (...) Os dados estão em todo o lado. Todo e qualquer byte revelam informação sobre localização, hábitos e, por extrapolação, intenções e prováveis comportamentos".


Aconselha a prudência que levemos a sério a lei de Murphy segundo a qual, se uma desgraça pode acontecer, o mais certo é que aconteça. Mas até para quem, como eu, já desconfiava da câmara que veio com o computador e do aparelho de TV, é duro ter que passar a olhar de soslaio para a própria roupa interior. É melhor nem imaginar o que a nossa roupa interior terá a dizer sobre nós ao general Petraeus."
Atenção Zé...