quinta-feira, 26 de maio de 2016

Galinha














As vacas voam? Não!
Diz uma ex-ministra da agricultura. E por isso, sabe que as vacas não voam. Com tantas nuvens que houveram, algumas carregadas de chuva - acho eu, que nunca foi ministro de nada -, não haverá espaço para uma vaca que voltou, agora, ao segundo lugar na terra.
As coisas tem um espaço de duração. Há vacas que voam ou outras que não. Esta voou… agora não. Assim, está melhor explicado!

sábado, 7 de maio de 2016

chuva



Que pareu tanta chuva! Chuva para tomar café, no café. Chuva para conseguir chegar ao salão de ginástica. Tanta chuva para entrar em casa. Tudo junto e, para não adoecer com a chuva, tomei quatro banhos hoje. Ao levantar, depois da ginástica, água quente no corpo com a roupa toda molhada durante duas vezes. Metade do duches do Frank Sinatra - o homem da voz - ao tentar lavar por fora as nódoas de dentro. Já não sei que o tempo mudou o homem ou o contrário. Seja como seja: este maldito tempo põe os homens piores. Sim, ainda piores.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

o sol dos ricos



Há pouco mais de 20 anos, eu vi esta cena. A sua pretensão existe, ou tim por tim, nestes anos até hoje:

Era o pôr-do-sol visto da praia. Um homem velho e feio, que da PIDE passou para o PPD, explicava tudo quase sabia sobre as teorias de Nicolau Maquiavel, teoria e prática de Ronald Reagan, Margaret Thatcher e sua, pouco teórica, porém muita prático sistema. Mas de repente, enquanto o velho falava os betinhos levantam a cabeça para o ar. Olham para um lindo quadro, que se mexia como pintado a vermelho, amarelo, cinzento claro ou escuro. Ao lado das nuvens, surgia sempre um amarelo com pedaços de vermelho naquele círculo, cada vez com maior dimensão. O mais ganancioso da corja abre solta a porta e diz:

 - Ó mãe eu quero aquele arco amarelo!

- Lindo quadro que vedes! É meu, não é vosso.

Helena a mais fala-barato, a mais puta, com mais experiência no gamanço confiava cegamente no seu filho. Seu filho, um menino pequeninho, porém já espertinho, precisava da resposta e, em vez da mãe, ouviu o velho, armado em professor.

- Aquela bola que apontais é o sol que ilumina tudo: terra, mar, burros e borboletas. Ide com as vossas mães, já que demagogas com eu e no assalta a um banco, ao contrário de mim, mandai pintar um borboleta no banco que roubamos. O Sol que vedes em Portugal é vosso, já estou ultrapassado e não faltam burros que vos apoiem. E repara tu, paulo, anda para cá que hás-de se dono do PDD, porque por aqui, havia vários bancos...