segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
sejam felizes


A INSTRUÇÃO É LUZ

A IGNORÂNCIA SÃO AS TREVAS





Só a arte tem o poder
De a todos nós transmitir
Que todos podem ver,
Mas poucos sabem sentir
António Aleixo





Quem quiser ver o desenvolvimento deste blogue informa o e-mail: santosdelobao@gmail.com
Publicada por da Loba em 11:12 Hiperligações para esta mensagem Página inicial Subscrever: Mensagens (Atom) Não há super homens














Somos todos diferentes,
A vida é complicada!!!
Não somos muito diferentes
Mas às vezes parece,
Ou não parece?


Bem, não sei.
Nem nos importa.
Penso que penso, mas penso o quê?
Hoje o que disse já ouvi.
E os outros?


E se por exemplo: eu discordar,
Porque percebi mal,
Aquilo que os outros não perceberam?
Ou perceberam?
Às vezes não importa.

Hoje reparo:
Todos nós pensamos diferente,
E todos, mesmo nós todos,
Cedemos dados
Como os dados
Que nos são dados para pensar.









texto original


o silencio da ondas e o sono...
Mas... é o meu próprio pensamento
Que “volta e meia” pousa em mim,
Ou será, qualquer pensamento
Que me encontra,
Me desencontra,
Me muda,
Me trai,
Me parece,
Me desaparece,
E, naturalmente,
Me acalma,
Me enfurece,
Tal como o ar
Com a força do vento.
De genética?
Do meio ambiente?
Quero fazer uma síntese...
Mas... sou um sujeito onde,
Objectivamente o vento, agora tão mansinho,
Não lhe responde.
Não responde nada.
O vento está sozinho,
Fisicamente sozinho,
Com toda a sua força,
Concentrado ao puxar,
Uma,
Duas,
Três,
Todas as ondas do mar.
Olha que linda natureza!
Que lindo o nosso mar!
Ao contrário delas,
Sinto o cansaço das ondas.
As ondas dão-me sono...
O meu pensamento..., já com asas,
Prepara-se para voar.
De forma... que...

soneto do poeta Bocage contra os desprezos da sua amada ( Marília)
Oh trevas, que enlutais a natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;

Manes, surgidos da morada acesa,
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que vós, minha tristeza.

Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A pose da celeste formosura.

Volvei pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo inferno.

Manuel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage
Ser pobre de varões assinalados,
Que nas asas da fama e da vitória
Ao templo foram da imortal Memória
Pendurar mil troféus ensanguentados;

Ler seus nomes nas páginas gravados
D’alta epopeia, de elegante história,
Não, não vos serve de esplendor, de glória,
Almas soberbas, corações inchados!


Ouvir com dor o miserável grito
De inocentes, que um bárbaro molesta,
Prezar o sábio, consolar o aflito;

Prender teus voos, Ambição funesta,
Ter amor à virtude, ódio ao delito,
“Das almas grandes a nobreza é esta”.

O nosso Luís Vaz

As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
Mais de que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Primeira oitava de “OS LUSÍADAS”


a ponte da loba






Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrompio
Que galga cada cova
Dos poemas já passados,
Renasce



A ponte da loba
Dos meus antepassados



P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romário,
P’lo rumo implantado
Pelo destino, involuntário
Sem luz, com trevas, tão tardiamente...


Ter sangue hereditário
No rio que nasce p´ra cima.
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
Para vós, Avós e, p’ra Gina!












objectos dos meus antepassados



Pesquisar neste blogue

realizado por
se queres ser alguem, neste meio, deixa de pensar


era bruxo?
"Os donos do capital vão estimular
a classe trabalhadora a comprar bens caros,
casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais,
até que se torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência,
que terão que ser nacionalizados pelo Estado."



"Karl Marx, in Das Kapital,

1867Publicada por DcOric

em 18.3.09

Karl Marx


tudo se transforma





Tudo muda.
Mudam-se os anos, mudam-se os meses do ano,
Muda-se a vida, muda a sorte,
Muda-se a vontade e o engano,
Muda-se o homem para a morte.

Nas mudanças tempestuosas
Também se muda a tempestade em bonança.
Nascem crianças, florescem rosas,
Murcham rosas, vivem homens na esperança,
De ver num ano, num mês, num dia, numa hora,
A hora de trocar o destino
Que apesar de tanta demora...

Sim! Sou eu que não atino!!!
No meu mundo de ventura,
Os olhos de felicidade
Espreitam com receio
O andar da minha idade.

Enquanto o Sol que todos os dias raiava,
E, a noite que todos os dias o matava,
Pintando de escuro o claro,
Ia-me fazendo já prever que a estrada
Por onde o homem guia a vida,
Não é recta, nem plana,
Tem curvas e mais curvas,
Tem subidas e descidas,
Sem orientação e sem norte,
Tem altos e baixos... e,

Às vezes tão baixos...
Que por um momento
Digo: Maldita a minha sorte!












dança de salão




Que perfume...
Que marcha no salão!
As bebedeiras e catarro
Na fuga acumulada
De tanta frustração;
Que belo egoísmo,
Senhoras e senhores.


Senhoras e senhores
Procurando ambientes,
Há tanto tempo perdidos
Naquele, ou noutro
Baile de salão.


Que querem essas mulheres?
Apenas a utopia da noite
Ou, vomitar charme de maldição
À juventude perdida há muito tempo.

Mas...
Já passam sete minutos,
Ela ainda não veio,
Que a luz me guarde, eu tento.
Lua alta e nevoeiro espesso,
Ela ainda não veio, eu espero...
Cada vez mais nevoeiro,
Naqueles pinheiros, na rua em frente,
Naquele caminho, perto de mim, em mim!
Que ia fazer?,
Maldito enleio.
Angústia?! Depressão?! Nervoso?
Talvez...

Escrevo aqui este nevoeiro, (ou melhor)
Este poema enevoado.
Ela parecia que não vinha,
Mais nevoeiro, Ela vem? Acho que sim!
No entanto... Se ela vier que faço?
Se não vier pior!
Isto é amor?

Não! Não! É uma mulher.
Só uma mulher,
Que também dança naquele salão!!!

































Seguidores
Acerca de mim

da Loba
"tentar" levar a vida a brincar, rir e amar mulher culta e que sabe o que faz.
Ver o meu perfil completo
Adeus Vírgilio...


Rio há um: O D'Ouro. visto em Labercos


Malditas setas


"atão" Niko


finito


no espaço


com cópia de Picasso


farto


nas dunas


amalgama erótica


Foi ali !!!


o galo é dono dos ovos


auto-retrato profissional


quando corre bem...
Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
sejam felizes


A INSTRUÇÃO É LUZ

A IGNORÂNCIA SÃO AS TREVAS





Só a arte tem o poder
De a todos nós transmitir
Que todos podem ver,
Mas poucos sabem sentir
António Aleixo





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Somos todos diferentes,
A vida é complicada!!!
Não somos muito diferentes
Mas às vezes parece,
Ou não parece?


Bem, não sei.
Nem nos importa.
Penso que penso, mas penso o quê?
Hoje o que disse já ouvi.
E os outros?


E se por exemplo: eu discordar,
Porque percebi mal,
Aquilo que os outros não perceberam?
Ou perceberam?
Às vezes não importa.

Hoje reparo:
Todos nós pensamos diferente,
E todos, mesmo nós todos,
Cedemos dados
Como os dados
Que nos são dados para pensar.









texto original


o silencio da ondas e o sono...
Mas... é o meu próprio pensamento
Que “volta e meia” pousa em mim,
Ou será, qualquer pensamento
Que me encontra,
Me desencontra,
Me muda,
Me trai,
Me parece,
Me desaparece,
E, naturalmente,
Me acalma,
Me enfurece,
Tal como o ar
Com a força do vento.
De genética?
Do meio ambiente?
Quero fazer uma síntese...
Mas... sou um sujeito onde,
Objectivamente o vento, agora tão mansinho,
Não lhe responde.
Não responde nada.
O vento está sozinho,
Fisicamente sozinho,
Com toda a sua força,
Concentrado ao puxar,
Uma,
Duas,
Três,
Todas as ondas do mar.
Olha que linda natureza!
Que lindo o nosso mar!
Ao contrário delas,
Sinto o cansaço das ondas.
As ondas dão-me sono...
O meu pensamento..., já com asas,
Prepara-se para voar.
De forma... que...

soneto do poeta Bocage contra os desprezos da sua amada ( Marília)
Oh trevas, que enlutais a natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;

Manes, surgidos da morada acesa,
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que vós, minha tristeza.

Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A pose da celeste formosura.

Volvei pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo inferno.

Manuel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage
Ser pobre de varões assinalados,
Que nas asas da fama e da vitória
Ao templo foram da imortal Memória
Pendurar mil troféus ensanguentados;

Ler seus nomes nas páginas gravados
D’alta epopeia, de elegante história,
Não, não vos serve de esplendor, de glória,
Almas soberbas, corações inchados!


Ouvir com dor o miserável grito
De inocentes, que um bárbaro molesta,
Prezar o sábio, consolar o aflito;

Prender teus voos, Ambição funesta,
Ter amor à virtude, ódio ao delito,
“Das almas grandes a nobreza é esta”.

O nosso Luís Vaz

As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
Mais de que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Primeira oitava de “OS LUSÍADAS”


a ponte da loba






Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrompio
Que galga cada cova
Dos poemas já passados,
Renasce



A ponte da loba
Dos meus antepassados



P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romário,
P’lo rumo implantado
Pelo destino, involuntário
Sem luz, com trevas, tão tardiamente...


Ter sangue hereditário
No rio que nasce p´ra cima.
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
Para vós, Avós e, p’ra Gina!












objectos dos meus antepassados



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era bruxo?
"Os donos do capital vão estimular
a classe trabalhadora a comprar bens caros,
casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais,
até que se torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência,
que terão que ser nacionalizados pelo Estado."



"Karl Marx, in Das Kapital,

1867Publicada por DcOric

em 18.3.09

Karl Marx


tudo se transforma





Tudo muda.
Mudam-se os anos, mudam-se os meses do ano,
Muda-se a vida, muda a sorte,
Muda-se a vontade e o engano,
Muda-se o homem para a morte.

Nas mudanças tempestuosas
Também se muda a tempestade em bonança.
Nascem crianças, florescem rosas,
Murcham rosas, vivem homens na esperança,
De ver num ano, num mês, num dia, numa hora,
A hora de trocar o destino
Que apesar de tanta demora...

Sim! Sou eu que não atino!!!
No meu mundo de ventura,
Os olhos de felicidade
Espreitam com receio
O andar da minha idade.

Enquanto o Sol que todos os dias raiava,
E, a noite que todos os dias o matava,
Pintando de escuro o claro,
Ia-me fazendo já prever que a estrada
Por onde o homem guia a vida,
Não é recta, nem plana,
Tem curvas e mais curvas,
Tem subidas e descidas,
Sem orientação e sem norte,
Tem altos e baixos... e,

Às vezes tão baixos...
Que por um momento
Digo: Maldita a minha sorte!












dança de salão




Que perfume...
Que marcha no salão!
As bebedeiras e catarro
Na fuga acumulada
De tanta frustração;
Que belo egoísmo,
Senhoras e senhores.


Senhoras e senhores
Procurando ambientes,
Há tanto tempo perdidos
Naquele, ou noutro
Baile de salão.


Que querem essas mulheres?
Apenas a utopia da noite
Ou, vomitar charme de maldição
À juventude perdida há muito tempo.

Mas...
Já passam sete minutos,
Ela ainda não veio,
Que a luz me guarde, eu tento.
Lua alta e nevoeiro espesso,
Ela ainda não veio, eu espero...
Cada vez mais nevoeiro,
Naqueles pinheiros, na rua em frente,
Naquele caminho, perto de mim, em mim!
Que ia fazer?,
Maldito enleio.
Angústia?! Depressão?! Nervoso?
Talvez...

Escrevo aqui este nevoeiro, (ou melhor)
Este poema enevoado.
Ela parecia que não vinha,
Mais nevoeiro, Ela vem? Acho que sim!
No entanto... Se ela vier que faço?
Se não vier pior!
Isto é amor?

Não! Não! É uma mulher.
Só uma mulher,
Que também dança naquele salão!!!

































Seguidores
Acerca de mim

da Loba
"tentar" levar a vida a brincar, rir e amar mulher culta e que sabe o que faz.
Ver o meu perfil completo
Adeus Vírgilio...


Rio há um: O D'Ouro. visto em Labercos


Malditas setas


"atão" Niko


finito


no espaço


com cópia de Picasso


farto


nas dunas


amalgama erótica


Foi ali !!!


o galo é dono dos ovos


auto-retrato profissional


quando corre bem...

domingo, 7 de março de 2010

Portugar seria um Paraíso

Um povo humilde mas inculto, leva com uma ditadura de direita durante quase meio século, passa fome, fome de pão, dá fome aos seus filhos. Teve esperanças quando a revolução militar de 25 de Abril, se transforma em popular:

De 25 de Abril de 74 a 25 de Novembro de1975, foi de longe, o melhor período da vida do povo de Portugal!!!

Da gente que lutou como pode com forças politicas e homens – livres de esquerda por um Portugal melhor, sem explorados nem oprimidos;

Havia sempre um jovem activista, um filho, um sobrinho, um neto ou vizinho a semear sonhos na gente mais inculta e ao vivo ouviram, por exemplo:

Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Pedro Barroso, Janita e Vitorino Salomé, Trovante, Gac – Vozes na Luta, Fausto, Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Barata Moura, José Jorge Letria e Adriana Correia de Oliveira, a cantar e por vezes iam apontando as mudanças e progressos seguir;

Alguma gente aprendeu a ler e/ou escrever e havia gente que começava a aprender politica. Começavam a ganhar consciência da sua função da sociedade. Nos liceus havia a disciplina de “Introdução à Politica”. Havia…;

O partido dos vencidos, CDS, do rapazito de cara cheia Diogo Amaral, agora apoiado no PS, e não oposição do PPD, uma ala da Acção Nacional Popular “marcelista”, prepara uma manifestação em nome da “maioria silenciosa”;

A esquerda, partidos e movimentos políticos, homens e massas trabalhadores conseguem que a manifestação não seja convocada, no dia 28 de Setembro de 1974;

Apesar disso a grande burguesia não desiste e mais tarde com a aldrabice da “matança” aos oficiais spinolistas iniciam a 11 de Março de 75 o ataque aéreo ao Ralis do “esquerdista” Dinis de Almeida. Milhares de populares em Lisboa dirigem-se a todos os quartéis e os soldados ficam ao lado do Povo, contra os seus comandantes e, portanto, o golpe fracassa;

Como a crise entre militares é total, Soares (PS), o grupo de Melo Antunes vão preparando um golpe, a comando de Frank Carlucci!!! (Sim, sim o mesmo do Chile e morte de Salvador Allende);

Encabeçada por Ramalho Eanes, a contra-revolução organizada pela burguesia, grande e média, pelo PS, PPD, CDS, mais tarde do PCP acabou por abortar a revolução popular em curso. O trio Carlulli, Soares, Eanes e seus lacaios, são os responsáveis pelo 25 de Novembro e seus danos democráticos;

Para começar é punido Salgueiro Maia, enviando-o para os Açores e negando à viúva o direito à pensão quando os Pides tinham todos os favores, mandaram p´ra prisão Otelo Saraiva de Carvalho e puseram na reversa outros militares de Abril;

O Povo, o explorado, os sem casa, sem emprego, sem condições de saúde, sem possibilidades de educar os filhos, os mesmos do estado novo, sem abrigo, volta a ser o alvo principal do grande capital;

Quem comemora burocraticamente Abril são as gentes de Novembro!!!
Quem recebe “condecorações” no dia 25 de Abril são as gentes de Novembro!!!

Essa gente de Novembro a par grande burguesia que fugiu de Portugal, a “maioria silenciosa” em silencio aparece em cargos políticos públicos e privados;

A grande burguesia volta a ocupar os seus cargos e os caciques locais ou nacionais com mais de 5 anos sem votar ou ser eleito, na sombra, tem os seus braços direitos no topo e em 79, muito deles voltam ao seu sítio politico;

Como paga temos um voto; e, assim temos no parlamento uma cambada de gatunos que nunca seriam eleitos deputados na rua onde moram, ou moraram, e muitos nem na sua família;

José Pacheco Pereira era eleito, com deputado na cidade do Porto? Foi no Porto que fui expulso do CMLP. Por isso é candidato em Aveiro, em Santarém, em todos os distritos, menos na cidade onde nasceu e viveu, até à morte de Sá Carneiro que o conhecia de ginja: eram os dois naturais da Cidade Porto.

Vão todos a reboque dos 5 (cinco) partidos que os nossos impostos subsidiam faustosamente. De lá nasce o governo, os apoios para aclamar os presidentes de república, directores de empresas públicas e altos responsáveis políticos e apoio aos presidentes das autarquias;

Quem os conheceu de perto sabe que intelectualmente só ficaram os maus, tanto os de esquerda como direita; Quem tinha discernimento e respeito pelo seu Povo, foi obrigado a abandonar este faustoso círculo. Isto em todos os partidos;

Até o charlatão da LCI e PSR consegue ser líder de Bloco de Esquerda, o outro partido, a UDP, estava no parlamento e era um partido já formado. Com cisões e mais cisões de um lado e do outro, têm como porta-voz um trotskista;

Os trabalhadores, pequenos empresários e reformados, vão de forma áspera perdendo direitos conquistados, todos os dias ficam piores. Friamente, sabe-se que uma revolução é feita por idealista e mais tarde serve os oportunistas!!!;

Actualmente o grande capital, dominado por homens e mulheres sem carácter cada vez mais violentos, capazes do roubo, são cada vez mais “donos” de tudo. Acabou o sonho, a utopia deste Povo;

Afluíram os caixotes (TVs) que mudaram o hábito de pensar. Há um pensamento colectivo, uma “anestesia” ditada pelos grandes grupos económicos ou (poder central), que pensam, na essência, pela população: futebol, telenovelas e os: Marcelo Rebelo Sousa, António Vitorino, Miguel Sousa Tavares, Vasco Pulido Valente entre outros. Ninguém dúvida da sua capacidade mas em troca de dinheiro, fazem esse papel;

Em vez da conjunção de vários factores nascer ideias, agora surge as ideias politicas ou ficcionais da TV para serem mastigadas e, com mais ou menos tempo, engolidas. Em vez de serem cidadãos de pensamento livre, o telespectador acaba com pensamento conduzido, “acrítico, burro e embrutecido”, como diz a Clara F. Alves;

Enquanto Portugal durar com país independente, será o PS ou o PSD a comandar o governo. O CDS-PP está sempre atento e pronto a orientar ministérios (pilhar o erário público), o PCP procura essa oferta e o BE ainda não sabe como de entalhar;

Após o 25 de Novembro a Câmara Municipal de Lisboa distribui casas boas e excelentes aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos;

Naquele, como neste momento, a actividade do jornalismo constituiu-se como o verdadeiro poder. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e sua actividade no poder, a actividade dos bancários, gestores públicos e apoio da governação aos mafiosos e com mais dinheiros neste país;

Agora contínua a ser o verdadeiro poder mas senta-se à mesa dos mafiosos, corruptos e gatunos!;

Por vaidade pessoal, peso politico e social a maioria dos nossos (des)governantes pagam a preço de ouro o liceu no colégio privado e nas universidades privadas é tudo mais fácil;

Por exemplo: das provas que fez a universidade moderna, 4 pessoas tiveram ZERO, e, claro, mais 5 anos eram “doutores” se não fossem denunciados, qual 12º ano, qual exame “ad-oc”;

Isto é apenas um exemplo, dos tantos que por cá andam. Tanta gente sabe que as universidades privadas em Portugal “vendem” cursos superiores mesmo sem provas pelo correio e datas ao domingo;

Gente assim mal formada vai governar este país, vestíbulo e recreio dos mafiosos. É uma grande desigualdade entre pobre e ricos, a maior da Europa, menos na sabedoria. Estamos todos, os que tem muito dinheiro e o não tem nenhum, na cauda da Europa;

Ou seja: somos o Povo com mais analfabetos da Europa, temos o governo mais iletrado da Europa;

O ensino, o emprego, a saúde, a justiça, não são bens essenciais para a populaça, e, tais medidas não são desmentidas, pela eficiência da verdade, claramente vista e provada;

A “nossa” justiça não é cega. A gente com dinheiro têm óptimos destinos nos tribunais, um politico é imune;

Para uns e para os outros, bons advogados, truques e mudanças na lei, os outros, com pouco dinheiro, não! Não há um único político preso;

O 25 de Abril, resolvia o problema da pobreza, da habitação, da saúde, da educação e do emprego, depois de Novembro temos hoje uma classe média depauperada, endividada e uma classe baixa que não pode ser mais pobre e ignorante;

O 25 de Abril criava condições para que os jovens fossem felizes, criativos, alegres e com amor à vida. Depois de 25 de Novembro grande parte da nossa juventude está espalhada pelas prisões devido à toxicodependência e pequenos roubos, pelos hospitais com SIDA e diariamente pelos tribunais, para aumentar o Registo Criminal;

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção;

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada;

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado;

Os sacrilégios bombistas e clima de ameaça por parte das amaldiçoadas organizações ELP e MDLP. Os roubos aos “santos” das igrejas transmontanas;

O atentado à bomba que matou O padre Maximino e a aluna M. de Lurdes em Cumieira, Vila Real, o crime de Joaquim Ferreira Torres, está tudo esquecido e não convém ser lembrado! (Olá Mário!);

A morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia;

Sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve;

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal;

Este é um país onde as coisas importantes, corrupção, máfia, grandes traficantes de droga, ladrões de muito dinheiro, pedofilia são "abafadas", já que esses feitos são dominados, ou chefiados, pelo grande capital;

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas, Apesar dos jornais e das televisões, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade;

A 04 de Março de 2001 a ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios, no Portugal profundo, desiste de velhice e ceifa a vida a 59 pessoas que chegavam de autocarro e 3 automóveis, corpos a flutuar no rio Douro para o mar. Morreu o meu querido amigo Virgílio e não há e nunca houve responsáveis;

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, onde Paulo Portas, recentemente nomeado ministro da defesa, faz tudo para que a P.J. venha para Norte, para não ser constituído arguido e começa o Apito Dourado;

A corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Santana Lopes, Carmona Rodrigues, Fernando Ruas, etc;

O caso da Braga Parques, ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?;

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?;

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?;

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma;

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?;

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?;

Os “homens sérios” do BPN, ministros “ importantes dos governos do Cavaquismo, Oliveira e Costa, Dias Loureiro são os mais falados; e os outros. Cavaco Silva não sabia? Não acredito!
Victor Constâncio não sabia? Também não acredito!

O BPP! Ficam com o dinheiro dos depositantes, isso ficam… Agora se o governo paga ao mesmos… esperem. Ninguém vai preso porque não roubou galinhas e não andam de autocarro;

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é cega e só visita os pobres;

Porque, uma senhora não tinha dinheiro para o autocarro, não pagou a multa, foi presa. Porque roubou 3 galinhas e 2 molhes de couve, foi julgado e pagou uma enorme multa;

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento, sem sensacionalismo;

José Sócrates a tomar posse, primeiro-ministro, no mesmo dia o ex-ministro da “defesa”, Paulo Portas (PP), a colocar medalhas a militantes e servidores, ao mesmo tempo. Isto foi dito? Tantos relatórios de véspera!;


Nunca saberemos se a Casa Pia foi concluída ou restaurada para isso, para rapazes e raparigas ser objecto sexual dos poderosos. Nunca saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas;

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negócios que impede a escavação da verdade. Perguntem ao CCS/PP, PDD/PSD, PS, PCP e BE se não valeu a pena o 25 de Novembro?;

Nada disto é o tal “bota abaixo” de dizer mal, por dizer mal, por egoísmo. É, apenas a minha opinião e tenho propostas, por exemplo:

Que fiquem os portugueses iguais em direitos e oportunidades, que os cartões dos partidos maiores não criam auto-estradas de acessos e os outros fiquem à espera.

Que quem ganha tanto dinheiro agora, que ganhe menos um bocadinho porque dá muitos para os trabalhadores e desempregados.

Que haja Impostos simples e de forma a toda a gente perceba e não conteste. Uma reforma ou pensão de invalidez igual ou parecida para todos: Uns ganhavam mais, outros menos, não havia desperdício.

Leis de trabalho para os funcionários públicos e os trabalhadores do sector privado. Avaliar todos os funcionários públicos, quero dizer do estado, que fazem aos outros aquilo que não querem que façam a eles.

Que os cargos políticos sejam exercidos por ideais e patriotismo em vez de interesses financeiros e sempre próximos de quem os elegeu, para prestação de contas e saber novidades de um lado e do outro.

Que o poder não seja “eterno” para os caciques das autarquias e governos da Madeira e Açores.
Se um Presidente da República não pode estar mais de 2 mandatos consecutivos, estes podem, porquê?


Mais de 300 concelhos, mais de 4000 Junta de freguesia, algum sempre com o mesmo presidente. Pelo que sei, pelas notícias, pelas bocas de amigos meus, pareço que não há honestidade nas autarquias, nem nas regiões autónomas;

Que as pessoas presas, a mando de um Juiz trabalhe na prisão e não aprendam uns com os outros, como agora. Os criminosos não ganham amor à prisão.

Não precisamos de Forças Armadas para nada. A estrutura já existente era uma grande ajuda para, a Força Aérea vigiar o nosso espaço aéreo, a Marinha vigiar as nossas águas marítimas e o Exercito aumentar os quadros da PSP e GNR.

De todos os Bancos Nacionais e estrangeiros com sede e filiais em Portugal, abriam a suas contas ao banco de Portugal a sua fiscalização, afim de tal “Roubalheira” que tem havido.

Foi isto que aprendi. Ao vivo, falando e agindo, a ser comandado, a dirigir, debatendo na terra onde nasci, no concelho, no distrito, no país inteiro, na Europa;

O mundo sé pode ser
Melhor do que até aqui,
- Quando consigas fazer
Mais p´los outros que por ti.
António Aleixo

Tentei de 1974 a 78, fazer isto…e tal como outros, não entramos neste “circo”, ao nosso alcance!!!