sexta-feira, 30 de setembro de 2011

....farjados...

A Europa ocidental e a América do Norte estão no estado em que estão porque os Estados se deixaram capturar pela banca.




A Europa Ocidental e a América do Norte estão no estado em que estão porque os Estados se deixaram capturar pela banca. Também em Portugal, como se vê, o maior problema não é o cidadão anónimo mas os pequenos poderes e os grandes grupos de pressão.






A banca em Portugal, tal como em boa parte dos países europeus e nos Estados Unidos, impôs as regras do jogo em cumplicidades variadas com os governos. O tipo de resistência que está a fazer às regras impostas pelos financiadores internacionais revela bem que a banca portuguesa está habituada a fazer as coisas à sua maneira. Claro que, na pureza das regras de funcionamento do mercado, os bancos estão a fazer aquilo que devem na defesa dos seus accionistas e na lógica da orientação para os resultados a curto prazo, a grande marca do capitalismo financeiro.





outro gatuno...

Mais um mandarim inútil com boa paga






Novas Oportunidades: De politólogo de Setúbal a tradutor do Inatel





Quando se pretende uma tradução profissional contrata-se um tradutor.



Mas no mundo das instituições públicas a lógica não é a mesma.



Um exemplo. Pedro Ruas, que diz ter a profissão de politólogo (licenciado em

Ciência Política), é também presidente da Junta de Freguesia de Azinheira

dos Barros e São Mamede do Sádão (Grândola) e presidente da Juventude

Socialista de Setúbal.



Foi chefe de gabinete da anterior Governadora Civil de Setúbal, Euridice

Pereira.



Integrou também a lista do PS à Assembleia da República pelo distrito de

Setúbal nas últimas eleições.



Era então Vieira da Silva cabeça de lista. Como não foi eleito, lá teve de

se concentrar nos afazeres da junta e arranjar um part-time.

Apesar de ser politólogo, Pedro Ruas conseguiu que o Inatel lhe adjudicasse

um serviço de seis meses de serviços de tradução no valor de 5.850 euros.



Há um pormenor essencial em todo esta história.* Vítor Ramalho é presidente

do Inatel e presidente do PS de Setúbal*.

arrevita, pá. Pára: Vê, ouve e lê... és roubado rodos os dias por este governo!

Quando tu perceberes que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceberes que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos pela maioria deste povo; quando perceberes que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada. Com esta maioria, este governo e este presidente, a antiga A.D., já passamos a linha do abismo económico e há lares sem pão …

ainda não paga impostos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

para comemorar os 100 dias de Nuno Crato, a ministro...

Cerca de 20 professores contratados que ficaram sem colocação estão no Ministério da Educação desde as 11h desta manhã e exigem ser recebidos pelo ministro Nuno Crato, avançou um canal de televisão. Estes professores ficaram excluídos da bolsa de recrutamento.




Já aqui denunciamos os concursos considerados fraudulentos pelos professores contratados. Os resultados saíram no passado dia 19 e geraram uma onda enorme de indignação. Muitos professores queixam-se que foram ultrapassados por colegas com menos anos de carreira, uma situação que levou a que este grupo de docentes se tenha concentrado no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, à espera de uma reunião com o ministro da Educação ou com o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar.



“Fomos ultrapassados por professores até 500 lugares abaixo” e “o Ministério da Educação vive numa república das bananas”, são algumas críticas ouvidas esta manhã no átrio das Laranjeiras, onde se situa o gabinete do ministro.

Assim, por exemplo...

Apenas a forma,... ainda era negro!

aproveitar para dançar... e depois vemos o que a parceira necessita.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sem comentários

100 dia de desgoverno...

Esta espécie de governo em 100 dias, colocou-nos ainda mais pobres e sem futuro; segundo uma sondagem, escutada na TSF, contínua a ter o apoio de mais de metade dos portugueses. Pensar e dizer alto e bom som: Não Pagamos! FMI Fora de Portugal! Por um Governo Democrático Patriótico! É justo e de pessoas honestas…Mas o povo desta terra, o povo português gosta de ser roubado por gente do seu partido e dizem:”a culpa é do Sócrates, estão a resolver o problema… desisto, intervalo! Vou pensar…




terça-feira, 27 de setembro de 2011

para aquecer, esquecer e pelo menos ver; novo fulgor, mais logo

outra vez os germanos...

Portugal, um "Land"?


(Land será um país ao colónia da Alemanha, Germany e/ou deutschland

É difícil evitar a tentação de ver nas declarações de Merkel a pretexto da crise das dívidas soberanas sinais que evocam os fantasmas inquietantes do expansionismo alemão. Apoiada numa imprensa que todos os dias instila na opinião pública ideias perigosamente próximas do racismo acerca dos povos "preguiçosos" e "incapazes" do Sul (ainda não se chegou a "povos inferiores" mas já faltou mais), a actual política europeia alemã rompeu com os princípios de solidariedade e subsidiariedade consagrados no Tratado de Maastricht para fazer da UE e do euro meros instrumentos da edificação de um 'Lebensraum' dos seus próprios interesses.

Depois da sugestão de um comissário alemão para pôr a meia haste as bandeiras dos "países pecadores" (países com défices elevados; e, no entanto, segundo o 'Handelsblatt', a dívida oculta da Alemanha é actualmente de 5, e não 2, biliões de euros, ou seja, 185% do PIB em vez do 83% oficiais; como termo de comparação, a grega será, em 2012, de 186% do PIB...), Merkel pretende agora que as dívidas desses países sejam pagas com perdas de soberania, algo assim como conseguir com taxas de juro o que não se conseguiu com 'panzers'.

Isto quando governos como o português já são hoje meros mandatários dos 'Diktat' de Merkel. Ao menos vendendo o que resta da nossa soberania à Alemanha e tornando-nos mais um 'Land' votaríamos em quem realmente manda em nós e não nos seus feitores locais.

Crónico de Manuel António Pina no J. de N.



sábado, 24 de setembro de 2011

Alberto João Jardim chamou-lhe uma "coisinha de nada no meio de todas", agora os números "definitivos" do Governo Regional da Madeira mostram que o total da dívida da região autónoma é de 5,8 mil milhões de euros no primeiro semestre deste ano. O valor anunciado ontem em conferência de imprensa está longe dos 3 mil milhões que eram conhecidos, mas acima dos 5 mil milhões que o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, revelou na noite anterior em entrevista à RTP.




quarta-feira, 21 de setembro de 2011

sem comentários

Porque Alberto João Jardim governou assim: a responsabilidade é das instituições de um país, Presidência, Governo, Parlamento e Tribunais que nunca disseram “isto é inadmissível”.


Toda a gente concorda com toda a gente. Alberto João Jardim falseou as contas da Madeira, fez um rombo na credibilidade do país, envergonhou os seus concidadãos perante o mundo e ainda se orgulha disso. Toda a gente concorda que agora as coisas chegaram longe demais. Se o papel do cronista é acrescentar alguma coisa ao debate público, eu comecei já falhando. Toda a gente concorda, e eu concordo com toda a gente.

Só uma coisa: Alberto João Jardim, não é surpresa para ninguém. Há mais de trinta anos que ele está aqui. Governou a Madeira como quis, com os recursos que quis, durante o tempo que quis. Isto é: deixaram-no governar assim. Como se fossemos um país sem divisão de poderes nem democracia digna desse nome, foi permitido que a Madeira se tornasse uma realidade à parte, onde as liberdades e as leis da República não eram para levar a sério. Toda a gente que tinha de saber o que ali se passava, sabia-o. Ninguém que tinha de fazer alguma coisa o fez. Poupem-nos à conversa do “já chegámos à Madeira” ou do “já chegámos à Grécia”. Onde nós chegámos na semana passada foi a Portugal. Chegámos à República Portuguesa, e ao seu Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que quando foi à Madeira aceitou não visitar o parlamento e acabou recebendo a oposição num quarto de hotel. Chegámos à política portuguesa e a um dos seus maiores partidos, o PSD, que nestes trinta anos foi validando e legitimando tudo o que Alberto João Jardim fez. Chegámos à Procuradoria-Geral da República, que só agora se lembrou de investigar o governo regional da Madeira, apesar do Tribunal de Contas detectar irregularidades nas contas madeirenses desde 2006. E poupem-nos também à conversa da culpa que é de nós todos. A culpa é de quem deixou Alberto João Jardim governar assim. A culpa é de quem nunca levantou a voz. A culpa é de quem se esqueceu das suas obrigações constitucionais. A culpa é das instituições de um país — Presidência, Governo, Parlamento, Tribunais — que nunca disseram “isto é inadmissível”.

Engana-se quem achar que as coisas mudaram.

Pedro Passos Coelho tinha um argumento na Europa, e um argumento apenas: nós não somos a Grécia. Alberto João Jardim feriu de morte esse argumento. Nesse quadro, Pedro Passos Coelho não pode limitar-se a endossar responsabilidades ao eleitorado madeirense.

Foi essa atitude que nos perdeu. Cada primeiro-ministro esperou que o eleitorado madeirense lhe resolvesse o problema que ele evitava encarar, esquecendo as suas próprias responsabilidades. Em caso de dúvida encolhia os ombros e dizia: “é a democracia”. Mas a democracia não é só o povo eleger quem quiser. É também ninguém estar acima da lei.

Já chegámos a Portugal, portanto. E ainda não saímos.



Mulheres! Mesmo mulheres...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O número da Besta


00h04m

Na Madeira parece ser o fim da feira. Isto se Passos Coelho, tão célere a exigir sacrifícios aos restantes portugueses (e que ainda há meses clamava que "aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos"), não arranjar modo de pôr a mão por baixo da irresponsabilidade do seu correligionário. É, aliás, o que Jardim espera: "Aumentei a dívida da Madeira", disse ele em Porto Santo referindo-se aos 1 113,3 milhões de dívidas escondidas feitas à revelia da Lei de Finanças Regionais, "para (...) agora poder negociar com o Governo liderado pelo PSD".



Conclua ou não a PGR pela responsabilização criminal de Jardim e seus comparsas, a única coisa certa é que a factura, tanto a do descrédito do país junto dos credores internacionais como a do aumento dos défices de 2008 (139,7 milhões), 2009 (58,3 milhões) e 2010 (915,3 milhões), será de novo paga pelos otários do Cont'nente.



Ontem Jardim gabou-se das escolas, estradas, portos, aeroportos e hotéis (?) que construiu. Omitiu o que desbaratou em carnavais de todo o género, o último dos quais, o do aniversário do Funchal, custou 5,9 milhões, quase o dobro do previsto, gastos em aquisições de bens e serviços "em regra não submetidas à concorrência". Di-lo o Tribunal de Contas. E quem tiver entendimento que calcule o nome da Besta, pois é nome de comportamento político e o seu número é 666.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Assim, por exemplo

Não é possível: Uma fiança igual à divida ou prisão para Alberto Jardim!

O Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística (INE) responsabilizaram esta sexta-feira a Administração Regional da Madeira por uma “grave omissão de informação” nas suas contas públicas que representa um agravamento acumulado de 1113 milhões de euros, em quatro anos, do défice orçamental do país. Para o Ministério das Finanças, que promete “tomar medidas” preventivas, trata-se de uma “grave irregularidade no reporte da situação orçamental e financeira”.


“Tomar medidas com o objectivo de criar mecanismos de monitorização, reporte e controlo”, para prevenir “a repetição de situações desta natureza”, é o que o Ministério das Finanças promete fazer, quando confrontado com os números revelados pelo INE e pelo Banco de Portugal. Um comunicado do gabinete de Vítor Gaspar classifica de “grave irregularidade” a omissão de dívidas.



“O Ministério das Finanças toma nota dos impactos no défice e na dívida pública, conforme descritos no comunicado conjunto do INE e do Banco de Portugal. Os factos hoje tornados públicos configuram uma grave irregularidade no reporte da situação orçamental e financeira. À semelhança do INE e do Banco de Portugal, o Ministério das Finanças não tem conhecimento de outras despesas e dívidas não reportadas e considera tratar-se de um caso isolado”, enfatiza o texto.



O Ministério assinala ainda que os números foram reportados às entidades estatísticas ao abrigo do processo de levantamento da situação orçamental da Madeira, após o pedido de assistência oficializado por Alberto João Jardim em carta a Pedro Passos Coelho. Ao mesmo tempo, frisa que as últimas informações exigem “da parte da Região Autónoma da Madeira um esforço acrescido para assegurar a sustentabilidade da sua posição financeira”.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Avarento

Um herdeiro, proprietário da casa dos pais; um trabalhador ainda não despedido, um reformado com 300 euros mensais e o Américo Amorim, por engano dos seguranças, falavam contentes.




Herdeiro: - Vou comprar uma broca para colocar no Rés-do-chão, da casa do meu pai…



Trabalhador: - Estou velho; vou tirar a poupança do banco par comprar uma casa, aqui perto…



Reformado: - Minha mulher foi assaltada; vamos andar meio ano, sem medicamentos e comer papel para eu comprar uma pistola…



Os três esperam que A. A. fale, e falou:

- NÃO VENDO NADA!!!.



O Sol,


O mar,

Esta luz

A trespassar

E nós

Sempre a caminhar.

A lua,

O mar,

Uma luz escassa

A irradiar

E nós

Já sem divagar

Sempre mais juntos;

O mar,

A areia

A escaldar,

O nosso cenário,

O teu olhar saciado,

Ainda a convidar…



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um soneto

• É a ti, musa minha que imploro,


Que dos deuses, conheço o escuro:

Para esta alegria, não me dê choro,

Liguemos os corpos, atrás do muro!



Se amor for, como penso que é,

Então meu amor e namorada,

É em ti que devo ganhar fé…

Depois de ti, não há mais nada!



Se para mim, foste traçada,

Já percebo, pertinho, o teu odor:

Daqui sais, de afecto saciada…



Cola-te, assim enrolada melhor,

Assim, com tal velocidade,

O soneto, acaba mal! Ai, AMOR!!!



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Está na hora...

Está na hora de pugnar para que, nas actuais condições políticas, os sindicatos e as centrais sindicais, os desfolhados deste país, assumam um papel importante na organização, mobilização e direcção da luta dos trabalhadores face à autêntica declaração de guerra que a burguesia lhes fez, através deste governo: O PPD/PSD e CSD/PP têm os seus ministros sem rede neste circo de feras. Nacional e Internacional, os factores objectivos são propícios…




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Meu Queridos, presidente e governo, atenção!

Um bom conselho para Portugal:




“A Itália é um país de MERDA e dá náuseas. Daqui a um meses vou-me embora. Ponto final!” (Berlusconi)

FIA-TE NA VIRGEM E NÃO LUTES

… os homens poucos seguros das sua forças se põem, como noutra superstição qualquer, a procurar, no céu, a causa do seu mal por acções reprováveis; e são tão raramente ditosos que, do mesmo modo que os espíritos agudos e ociosos, os que são dotados da arte subtil de acomodar mistérios e de decifrar, seriam capazes de encantar,


nos escritos, todas as ideias que quisessem, pois facilita maravilhosamente tal designo a linguagem obscura, ambígua e fantástica da gíria profética, à qual os seus autores não dão nenhum sentido claro, para que a posteridade possa aplicar-lhe o que melhor lhe convenha.

( Segundo Montaigne “in” DOS PROGNÓSTICOS)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A mim, nunca me enganaste...

Afinal havia mesmo, um “desvio colossal”: O t´Aberto na Madeira, em vez de 277 milhões de euros, tinha um défice de 500 milhões! “Enganos” do PPD/PSD…


E agora Pedro?

A opinião de Manuel António Pina. Escreve melhor que eu, concordo com o que diz e para mim é muito mais fácil... Olhem que linda crónica ( literalmente)

Alerta laranja


00h00m

Uma aflitiva dúvida mantém, há dois dias, o meu cérebro em alerta laranja (cor apropriada): para que raio quererá o Ministério das Finanças saber do meu colesterol e dos meus triglicerídeos (e dos seus, leitor) e o Ministério da Saúde saber quanto pagamos pela prestação da casa?



Diz a Comissão Nacional de Protecção de Dados que o que o Governo pretende é "excessivo", "intrusivo" e "compromete o sigilo médico" e fiquei ainda mais intranquilo. De facto, o Governo "passaria a ter acesso (...) ao perfil de saúde dos cidadãos, o que é assustador". E é. Eu (ou você, leitor) confidenciaríamos ao médico que tínhamos uma gonorreia e o médico iria logo (o Governo quer saber tudo "em tempo real") contar aos drs. Paulo Macedo e Vítor Gaspar. E se eles decidissem privatizar (crise obriga) essa preciosa informação, vendendo-a, por exemplo, à nossa seguradora? E se o diagnóstico fosse fatal e o médico decidisse não no-lo dizer imediatamente e o Governo soubesse a triste (ou alegre, sei lá) notícia primeiro que nós?



Não seria mais fácil o Governo mandar o SIS e o SIED porem escutas nos gabinetes de consulta do SNS? Ou então arranjar informadores como o que, em 9 de Junho de 1972, mandou à PIDE/DGS o Relatório n.º 202/72/SC informando que minha mulher tinha "uma doença cancerosa" e que tanto eu como ela éramos "afectos ao regime". Mas mais competentes que esse, pois nem ela felizmente tinha nem nós éramos.