quarta-feira, 30 de setembro de 2015

o sol dos ricos



Há pouco mais de 20 anos, eu vi esta cena. A sua pretensão existe, ou tim por tim, nestes anos até hoje:

Era o pôr-do-sol visto da praia. Um homem velho e feio, que da PIDE passou para o PPD, explicava tudo quase sabia sobre as teorias de Nicolau Maquiavel, teoria e prática de Ronald Reagan, Margaret Thatcher e sua, pouco teórica, porém muita prático sistema. Mas de repente, enquanto o velho falava os betinhos levantam a cabeça para o ar. Olham para um lindo quadro, que se mexia como pintado a vermelho, amarelo, cinzento claro ou escuro. Ao lado das nuvens, surgia sempre um amarelo com pedaços de vermelho naquele círculo, cada vez com maior dimensão. O mais ganancioso da corja abre solta a porta e diz:

 - Ó mãe eu quero aquele arco amarelo!

- Lindo quadro que vedes! É meu, não é vosso.

Helena a mais fala-barato, a mais puta, com mais experiência no gamanço confiava cegamente no seu filho. Seu filho, um menino pequeninho, porém já espertinho, precisava da resposta e, em vez da mãe, ouviu o velho, armado em professor.

- Aquela bola que apontais é o sol que ilumina tudo: terra, mar, burros e borboletas. Ide com as vossas mães, já que demagogas com eu e no assalta a um banco, ao contrário de mim, mandai pintar um borboleta no banco que roubamos. O Sol que vedes em Portugal é vosso, já estou ultrapassado e não faltam burros que vos apoiem. E repara tu, paulo, anda para cá que hás-de se dono do PDD, porque por aqui, havia vários bancos...


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

uma pedra aqui

Há pouco mais de 20 anos, eu vi esta cena. A sua pretensão existe, ou tim por tim, nestes anos até hoje:
Era o pôr-do-sol visto da praia. Um homem velho e feio, que da PIDE passou para o PPD, explicava tudo quase sabia sobre as teorias de Nicolau Maquiavel, teoria e prática de Ronald Reagan, Margaret Thatcher e sua, pouco teórica, porém muita prática. De repente enquanto o velho falava os betinhos levantam a cabeça para o ar. Olham um quadro que se mexia como pintado a vermelho, amarelo, cinzento claro ou escuro. Por entre essas das nuvens, surgia sempre um amarelo com pedaços de vermelho um círculo, cada vez com maior dimensão.
- Lindo quadro que vedes! É meu, não é vosso?
- O mãe eu quero aquele arco amarelo!
Helena a mais fala-barato, a mais puta, com mais experiência no gamanço confiava cegamente no seu filho. Seu filho, um menino pequeno, porém já espertinho, precisava da resposta e, em vez da mãe, ouviu o velho, feito professor.
- Aquela bola que apontais é o sol que ilumina tudo: terra, mar, burros e borboletas. Ide com as vossas mães, essas demagogas, e no assalta a um banco ao contrário de mim, mandai pintar um borboleta. O Sol que vedes em Portugal é vosso, e não faltam burros que vos apoiem. E repara tu, filho de Helena, anda cá que hás-de se dono do PDD/PSD, porque por cá há vários bancos...