terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mansores

Ousadia e retratos de Arouca, no livro «O Tesouro do Mar de Mansores»


Arouca, e, sobretudo, Mansores, são pano de fundo para as histórias ousadas que José Santos conta em «O Tesouro do Mar de Mansores». Um mar de nevoeiro, que desencadeia lendas e mistérios, que desperta a ousadia do romance a que o escritor se entrega, para contar histórias de prazer e liberdade. Com chancela da «Papiro Editora», o lançamento do livro «O Tesouro do Mar de Mansores», terá lugar no próximo dia 30 de Novembro, às 21:30, na Biblioteca Municipal de Arouca.







«Em Mansores, Arouca, existe um imponente vale verde com nascentes de água límpida. Quando o rio Arda transborda, o nevoeiro permanece no fundo do vale e forma-se um mar em Mansores, sobre o qual existem várias lendas. Passados seis anos, Amélia e Mário reencontram-se para finalmente viver o amor que tinham sido impedidos de viver no passado. Com o incentivo da família de Mário, este casal e outros jovens ousados e liberais vão revitalizar uma seita e um culto herdados dos seus antepassados, descobrindo o prazer e a liberdade que só existem no mar de Mansores».







«O Tesouro do Mar de Mansores» é uma história repleta de mistério e erotismo a que o leitor vai adorar abandonar-se.







José Pinho dos Santos nasceu em 1956 em Lobão, Santa Maria da Feira, Aveiro. Licenciado em Belas Artes, foi estudante/trabalhador, dirigente e funcionário político, professor de geometria e educação visual. Hoje, como sempre, dedica-se ao desenho técnico e artístico, à pintura e à escrita (poesia e prosa). «O Tesouro do Mar de Mansores» é o seu primeiro romance, fruto do fascínio do autor por Arouca, herdado dos seus familiares maternos.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

António Borges, próximo primeiro-ministro?





António Borges, PSD, antigo candidato à liderança do partido, demitiu-se, “por motivos pessoais” do cargo de director do FMI para a Europa. Na ausência de mais informações e, sabendo-se das fortes ambições políticas dele, dá para especular sobre o seguinte:






1 – Tem uma ligação próxima a Manuela Ferreira Leite e Cavaco; no tempo deste como PM foi vice-governador do Banco de Portugal;






2 – Cavaco esteve esta semana nos EUA onde Borges trabalhava. Nem sequer falaram pelo telefone?






3 – Têm sido evidentes as diferenças entre as posições de Cavaco e Passos sobre a intervenção do BCE e a emissão de obrigações (eurobonds);






4 – Cavaco sempre teve um olímpico desprezo por Passos, eleito no PSD com o apoio da ganga mais reles do partido – os autarcas – em regra, desprezados pelos aristocratas de Lisboa;






5 – Cavaco há meses (e referi isso no FB, na devida altura) estabeleceu despachos semanais com os ministros Gaspar, Álvaro e Portas, com o evidente propósito de reduzir o papel de Passos;






6 - Também Manuela, após um longo silêncio, teceu a sua consonância com o seu amigo Cavaco, nos últimos dias;














7 – Cavaco tem mantido um posicionamento mais crítico e mais interventivo com Passos do que com Sócrates;






8 – Os afastamentos recentes de Papandreu e Berlusconi evidenciam que a mudança de primeiro-ministro não exige eleições prévias;






9 – Esses afastamentos decretados em Berlim mostram também que os seus substitutos não precisam de ser provenientes dos aparelhos internos dos partidos;






10 - Em Itália e na Grécia os novos PM são tecnocratas, com vasto curriculum de malfeitorias ao serviço de instâncias ligadas ao capital financeiro;






11 – O brasonado Borges (barão ou semelhante de Alter do Chão) esteve no Goldman Sachs e no FMI com passagem pelo Banco de Portugal;






E se estivesse na forja a saída de Passos e a colocação de Borges para o seu lugar?






Isto é só especulação. Ou melhor é cá um “suponhamos que…)










sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Religião: os homens usam Deus para submeter as mulheres

Por milhares de anos a mulher viveu na sombra do homem, assistindo ao desenrolar da história humana, sem poder participar, sem ser consultada e respeitada. Foi usada como mercadoria, comprada, vendida, violentada, assassinada e subjugada segundo os interesses determinados pelos poderosos homens. Não houve, por parte dos homens, pudor ou piedade em cometer tantas atrocidades com um ser da sua espécie, sendo a mulher submetida às suas vontades a qualquer preço. Em muitos países, ainda hoje, uma vaca, um cavalo ou um camelo valem mais do que a vida de uma mulher. A crueldade e o descaso com o sofrimento das mulheres é revoltante, repugnante e não é somente a submissão imposta pelos homens às mulheres que é revoltante. É, principalmente, a rua sem saída que as religiões deixam à mulher, pois sem poder confiar num Deus benevolente, em quem pode confiar? Sem apoio do marido, do pai e sem poder contar com as leis, a mulher se entrega com toda a fé a um Deus. Ela busca na fé força para suportar as violências, os maus tratos, as humilhações que tanto a faz sofrer. Ela se entrega de corpo e alma a este Deus e pede compaixão. Confia na sua bondade e benevolência, seja ele muçulmano, protestante, católico, hindu, judaico, enfim, é sempre um Deus. E é justamente aí que a mulher encontrará a rua sem saída para a sua vida espiritual: em todas as religiões, as interpretações feitas das mensagens divinas, obedecem a padrões estritamente masculinos e voltados a interesses masculinos. Todas as principais religiões do mundo são patriarcais e a mulher é usada por esse “Deus” não para aliviar o seu sofrimento, mas para perpetuar a supremacia do homem sobre a mulher. Ela não encontrará o alivio que procura; encontrará somente o que os homens decidiram que deverá receber no campo espiritual. E no campo espiritual, as mulheres, em todas religiões, não possuem papéis de grande importância. Isto ocorre porque o homem se considera o mais forte não só fisicamente, mas também espiritualmente. A prova disso é que se conhecem poucas “Deusas”, e somente em religiões orientais, mas sempre abaixo dos poderes supremos de um Deus-Homem maior. “Deuses” encontramos em todas as religiões ocidentais, que têm como princípio servir o interesse de quem as criou: os homens. Não existe nenhuma religião de importância no mundo, fundada ou comandada por mulheres. O “Deus” em todas as religiões foi idealizado por homens, visualizado por eles que também são os merecedores de receberem as profecias ou mensagens do além. Os homens manipulam há milhares de anos o campo religioso, para obterem dinheiro fácil, prestigio sócia e poder. Religião é sinônimo de poder. E o poder de usar um Deus em proveito próprio, os homens manipulam com maestria. Mas paradoxalmente são as mulheres que mantém com sua fé todas as religiões do mundo. E é interessante observar como elas não são ouvidas e muito menos consideradas. São consideradas somente como crentes de um Deus, sem algum poder. Aos homens cabe o poder e a manipulação das religiões usando uma divindade como escudo ao abuso de poder. Na última década, se observa o radicalismo, o fanatismo e o fundamentalismo retornando a quase todas as religiões deste planeta. Qual seria o motivo deste retrocesso espiritual e filosófico? Bem, de base filosófica e espiritual não tem absolutamente nada que o justifique. O que causou este retrocesso foi simplesmente à saída da mulher para o trabalho, para a universidade, para as fábricas, para o comercio, enfim, para a vida. Segundo os olhos dos guardiões da fé humana de algumas religiões deste planeta, tanta liberdade era e é inadmissível. E com a necessidade de controlar os passos da mulher, eles as aprisionam novamente como a mil anos atrás. O retrocesso foi e está sendo total. Mas o mais trágico e cômico de todo este absurdo religioso é que é tudo feito sempre em nome de um DEUS!

De Tania Nienkotter Rocha - Livro: Sexo sem Nexo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

é a vida...

está na hora de ver os democratas na rua!

O governo vende-pátrias do PSD/CDS-PP, com o beneplácito do PS, o tal "bom aluno" do directório europeu, do FMI e do imperialismo germânico, face aquilo que ele considera ser a letargia dos trabalhadores e do povo português, já não quer falar mais dessas panaceias. Para quê, questiona-se a burguesia portuguesa e seus representantes, insistir na redução da TSU (Taxa Social Única) que, mesmo a haver uma redução de 8%, seria sempre uma medida temporária e, ademais, não asseguraria, quer a "produtividade" e "competitividade" desejadas, quer a acumulação de riqueza capitalista tão desejada?




A Direita mexe-se e a esquerda portuguesa? É urgente a mobilização e organização da desobediência civil, com a exigência clara da expulsão do FMI de Portugal, pelo derrube deste governo serventuário da tróica e do imperialismo germânico: pela constituição de um Governo Democrático com gente decente e com provas dadas

O medo da Democracia ( M. A. Pina)


Bastou o primeiro-ministro grego anunciar que consultará o povo, através de referendo, sobre as novas e gravosas medidas de austeridade e perda total da soberania orçamental impostas ao país pelos "mercados" e seus comissários políticos em Bruxelas e nos governos de Berlim e Paris para cair a máscara democrática desta gente.


Na pátria da Democracia, o Governo decide-se por um processo democrático básico e Sarkozy fica "consternado" e considera a decisão "irracional" enquanto alemães e FMI se mostram "irritados" e "furiosos" com ela. E Merkel e Sarkozy assinam um comunicado conjunto dizendo-se "determinados" a fazer com que a Grécia cumpra as suas imposições e lhes ceda o que ainda lhe resta de soberania; só lhes faltou acrescentar "queiram os gregos ou não queiram" e mobilizar a Wehrmacht e a "Force de Frappe"...

Até Paulo Portas, ministro de uma coligação eleita com base em compromissos eleitorais imediatamente rasgados mal tomou posse, está "apreensivo".

O medo que esta gente, que tanto fala em Democracia, tem da Democracia é assustador. Aparentemente, o projecto de suspensão da Democracia por 6 meses (ou por 48 anos) estará já em curso. Pinochet aplicou no Chile as receitas de Milton Friedman suspendendo sangrentamente a Democracia. Como é que "boys" de Chicago como Gaspar ou Santos Pereira, que chegaram a ministros sem nunca antes terem governado sequer uma mercearia, o fariam em Democracia?



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lutemos por um Portugal mais justo.

Seja surdo quando as pessoas dizem que não podes realizar seus sonhos!



E não se esqueça: EU POSSO FAZER TODAS AS COISAS POSSÍVEIS, PARA MEU BEM E BEM DE MEUS AMIGOS!


De repente, há gente a quem escapou a ideia que






                            TODOS os impérios acabam!






O capitalismo está a moribundo, a Comissão Europeia vai na frente de tal caminho; os bancos e banqueiros estrangulam o estado. Esta ratoeira ficou traçado pela administração Bush e o regime capitalista cairá pelos erros próprios dos mandantes…


Há-de surgir um regime novo! Quem estiver interessado, ter ideias próprias ou de outros, de organizações, partidos políticos deve lutar.


Cá, em Portugal a direita, a colocar os trabalhadores e pequenos empresários a pedir, por ideias suas…


Os homens de esquerda, que tiveram o poder politico, quedam-se e/ou desaparecem, como o PS por exemplo. Rendidos não! Com ou sem partidos, é necessário um poder que proteja os mais pobres, um coisa linda. Com gente solidária, que lutou contra o capital, militantes de partidos de esquerda, Portugal seria um paraíso para todos…