segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
sejam felizes


A INSTRUÇÃO É LUZ

A IGNORÂNCIA SÃO AS TREVAS





Só a arte tem o poder
De a todos nós transmitir
Que todos podem ver,
Mas poucos sabem sentir
António Aleixo





Quem quiser ver o desenvolvimento deste blogue informa o e-mail: santosdelobao@gmail.com
Publicada por da Loba em 11:12 Hiperligações para esta mensagem Página inicial Subscrever: Mensagens (Atom) Não há super homens














Somos todos diferentes,
A vida é complicada!!!
Não somos muito diferentes
Mas às vezes parece,
Ou não parece?


Bem, não sei.
Nem nos importa.
Penso que penso, mas penso o quê?
Hoje o que disse já ouvi.
E os outros?


E se por exemplo: eu discordar,
Porque percebi mal,
Aquilo que os outros não perceberam?
Ou perceberam?
Às vezes não importa.

Hoje reparo:
Todos nós pensamos diferente,
E todos, mesmo nós todos,
Cedemos dados
Como os dados
Que nos são dados para pensar.









texto original


o silencio da ondas e o sono...
Mas... é o meu próprio pensamento
Que “volta e meia” pousa em mim,
Ou será, qualquer pensamento
Que me encontra,
Me desencontra,
Me muda,
Me trai,
Me parece,
Me desaparece,
E, naturalmente,
Me acalma,
Me enfurece,
Tal como o ar
Com a força do vento.
De genética?
Do meio ambiente?
Quero fazer uma síntese...
Mas... sou um sujeito onde,
Objectivamente o vento, agora tão mansinho,
Não lhe responde.
Não responde nada.
O vento está sozinho,
Fisicamente sozinho,
Com toda a sua força,
Concentrado ao puxar,
Uma,
Duas,
Três,
Todas as ondas do mar.
Olha que linda natureza!
Que lindo o nosso mar!
Ao contrário delas,
Sinto o cansaço das ondas.
As ondas dão-me sono...
O meu pensamento..., já com asas,
Prepara-se para voar.
De forma... que...

soneto do poeta Bocage contra os desprezos da sua amada ( Marília)
Oh trevas, que enlutais a natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;

Manes, surgidos da morada acesa,
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que vós, minha tristeza.

Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A pose da celeste formosura.

Volvei pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo inferno.

Manuel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage
Ser pobre de varões assinalados,
Que nas asas da fama e da vitória
Ao templo foram da imortal Memória
Pendurar mil troféus ensanguentados;

Ler seus nomes nas páginas gravados
D’alta epopeia, de elegante história,
Não, não vos serve de esplendor, de glória,
Almas soberbas, corações inchados!


Ouvir com dor o miserável grito
De inocentes, que um bárbaro molesta,
Prezar o sábio, consolar o aflito;

Prender teus voos, Ambição funesta,
Ter amor à virtude, ódio ao delito,
“Das almas grandes a nobreza é esta”.

O nosso Luís Vaz

As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
Mais de que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Primeira oitava de “OS LUSÍADAS”


a ponte da loba






Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrompio
Que galga cada cova
Dos poemas já passados,
Renasce



A ponte da loba
Dos meus antepassados



P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romário,
P’lo rumo implantado
Pelo destino, involuntário
Sem luz, com trevas, tão tardiamente...


Ter sangue hereditário
No rio que nasce p´ra cima.
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
Para vós, Avós e, p’ra Gina!












objectos dos meus antepassados



Pesquisar neste blogue

realizado por
se queres ser alguem, neste meio, deixa de pensar


era bruxo?
"Os donos do capital vão estimular
a classe trabalhadora a comprar bens caros,
casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais,
até que se torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência,
que terão que ser nacionalizados pelo Estado."



"Karl Marx, in Das Kapital,

1867Publicada por DcOric

em 18.3.09

Karl Marx


tudo se transforma





Tudo muda.
Mudam-se os anos, mudam-se os meses do ano,
Muda-se a vida, muda a sorte,
Muda-se a vontade e o engano,
Muda-se o homem para a morte.

Nas mudanças tempestuosas
Também se muda a tempestade em bonança.
Nascem crianças, florescem rosas,
Murcham rosas, vivem homens na esperança,
De ver num ano, num mês, num dia, numa hora,
A hora de trocar o destino
Que apesar de tanta demora...

Sim! Sou eu que não atino!!!
No meu mundo de ventura,
Os olhos de felicidade
Espreitam com receio
O andar da minha idade.

Enquanto o Sol que todos os dias raiava,
E, a noite que todos os dias o matava,
Pintando de escuro o claro,
Ia-me fazendo já prever que a estrada
Por onde o homem guia a vida,
Não é recta, nem plana,
Tem curvas e mais curvas,
Tem subidas e descidas,
Sem orientação e sem norte,
Tem altos e baixos... e,

Às vezes tão baixos...
Que por um momento
Digo: Maldita a minha sorte!












dança de salão




Que perfume...
Que marcha no salão!
As bebedeiras e catarro
Na fuga acumulada
De tanta frustração;
Que belo egoísmo,
Senhoras e senhores.


Senhoras e senhores
Procurando ambientes,
Há tanto tempo perdidos
Naquele, ou noutro
Baile de salão.


Que querem essas mulheres?
Apenas a utopia da noite
Ou, vomitar charme de maldição
À juventude perdida há muito tempo.

Mas...
Já passam sete minutos,
Ela ainda não veio,
Que a luz me guarde, eu tento.
Lua alta e nevoeiro espesso,
Ela ainda não veio, eu espero...
Cada vez mais nevoeiro,
Naqueles pinheiros, na rua em frente,
Naquele caminho, perto de mim, em mim!
Que ia fazer?,
Maldito enleio.
Angústia?! Depressão?! Nervoso?
Talvez...

Escrevo aqui este nevoeiro, (ou melhor)
Este poema enevoado.
Ela parecia que não vinha,
Mais nevoeiro, Ela vem? Acho que sim!
No entanto... Se ela vier que faço?
Se não vier pior!
Isto é amor?

Não! Não! É uma mulher.
Só uma mulher,
Que também dança naquele salão!!!

































Seguidores
Acerca de mim

da Loba
"tentar" levar a vida a brincar, rir e amar mulher culta e que sabe o que faz.
Ver o meu perfil completo
Adeus Vírgilio...


Rio há um: O D'Ouro. visto em Labercos


Malditas setas


"atão" Niko


finito


no espaço


com cópia de Picasso


farto


nas dunas


amalgama erótica


Foi ali !!!


o galo é dono dos ovos


auto-retrato profissional


quando corre bem...
Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
sejam felizes


A INSTRUÇÃO É LUZ

A IGNORÂNCIA SÃO AS TREVAS





Só a arte tem o poder
De a todos nós transmitir
Que todos podem ver,
Mas poucos sabem sentir
António Aleixo





Quem quiser ver o desenvolvimento deste blogue informa o e-mail: santosdelobao@gmail.com
Publicada por da Loba em 11:12 Hiperligações para esta mensagem Página inicial Subscrever: Mensagens (Atom) Não há super homens














Somos todos diferentes,
A vida é complicada!!!
Não somos muito diferentes
Mas às vezes parece,
Ou não parece?


Bem, não sei.
Nem nos importa.
Penso que penso, mas penso o quê?
Hoje o que disse já ouvi.
E os outros?


E se por exemplo: eu discordar,
Porque percebi mal,
Aquilo que os outros não perceberam?
Ou perceberam?
Às vezes não importa.

Hoje reparo:
Todos nós pensamos diferente,
E todos, mesmo nós todos,
Cedemos dados
Como os dados
Que nos são dados para pensar.









texto original


o silencio da ondas e o sono...
Mas... é o meu próprio pensamento
Que “volta e meia” pousa em mim,
Ou será, qualquer pensamento
Que me encontra,
Me desencontra,
Me muda,
Me trai,
Me parece,
Me desaparece,
E, naturalmente,
Me acalma,
Me enfurece,
Tal como o ar
Com a força do vento.
De genética?
Do meio ambiente?
Quero fazer uma síntese...
Mas... sou um sujeito onde,
Objectivamente o vento, agora tão mansinho,
Não lhe responde.
Não responde nada.
O vento está sozinho,
Fisicamente sozinho,
Com toda a sua força,
Concentrado ao puxar,
Uma,
Duas,
Três,
Todas as ondas do mar.
Olha que linda natureza!
Que lindo o nosso mar!
Ao contrário delas,
Sinto o cansaço das ondas.
As ondas dão-me sono...
O meu pensamento..., já com asas,
Prepara-se para voar.
De forma... que...

soneto do poeta Bocage contra os desprezos da sua amada ( Marília)
Oh trevas, que enlutais a natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;

Manes, surgidos da morada acesa,
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que vós, minha tristeza.

Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A pose da celeste formosura.

Volvei pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo inferno.

Manuel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage
Ser pobre de varões assinalados,
Que nas asas da fama e da vitória
Ao templo foram da imortal Memória
Pendurar mil troféus ensanguentados;

Ler seus nomes nas páginas gravados
D’alta epopeia, de elegante história,
Não, não vos serve de esplendor, de glória,
Almas soberbas, corações inchados!


Ouvir com dor o miserável grito
De inocentes, que um bárbaro molesta,
Prezar o sábio, consolar o aflito;

Prender teus voos, Ambição funesta,
Ter amor à virtude, ódio ao delito,
“Das almas grandes a nobreza é esta”.

O nosso Luís Vaz

As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
Mais de que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Primeira oitava de “OS LUSÍADAS”


a ponte da loba






Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrompio
Que galga cada cova
Dos poemas já passados,
Renasce



A ponte da loba
Dos meus antepassados



P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romário,
P’lo rumo implantado
Pelo destino, involuntário
Sem luz, com trevas, tão tardiamente...


Ter sangue hereditário
No rio que nasce p´ra cima.
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
Para vós, Avós e, p’ra Gina!












objectos dos meus antepassados



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realizado por
se queres ser alguem, neste meio, deixa de pensar


era bruxo?
"Os donos do capital vão estimular
a classe trabalhadora a comprar bens caros,
casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais,
até que se torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência,
que terão que ser nacionalizados pelo Estado."



"Karl Marx, in Das Kapital,

1867Publicada por DcOric

em 18.3.09

Karl Marx


tudo se transforma





Tudo muda.
Mudam-se os anos, mudam-se os meses do ano,
Muda-se a vida, muda a sorte,
Muda-se a vontade e o engano,
Muda-se o homem para a morte.

Nas mudanças tempestuosas
Também se muda a tempestade em bonança.
Nascem crianças, florescem rosas,
Murcham rosas, vivem homens na esperança,
De ver num ano, num mês, num dia, numa hora,
A hora de trocar o destino
Que apesar de tanta demora...

Sim! Sou eu que não atino!!!
No meu mundo de ventura,
Os olhos de felicidade
Espreitam com receio
O andar da minha idade.

Enquanto o Sol que todos os dias raiava,
E, a noite que todos os dias o matava,
Pintando de escuro o claro,
Ia-me fazendo já prever que a estrada
Por onde o homem guia a vida,
Não é recta, nem plana,
Tem curvas e mais curvas,
Tem subidas e descidas,
Sem orientação e sem norte,
Tem altos e baixos... e,

Às vezes tão baixos...
Que por um momento
Digo: Maldita a minha sorte!












dança de salão




Que perfume...
Que marcha no salão!
As bebedeiras e catarro
Na fuga acumulada
De tanta frustração;
Que belo egoísmo,
Senhoras e senhores.


Senhoras e senhores
Procurando ambientes,
Há tanto tempo perdidos
Naquele, ou noutro
Baile de salão.


Que querem essas mulheres?
Apenas a utopia da noite
Ou, vomitar charme de maldição
À juventude perdida há muito tempo.

Mas...
Já passam sete minutos,
Ela ainda não veio,
Que a luz me guarde, eu tento.
Lua alta e nevoeiro espesso,
Ela ainda não veio, eu espero...
Cada vez mais nevoeiro,
Naqueles pinheiros, na rua em frente,
Naquele caminho, perto de mim, em mim!
Que ia fazer?,
Maldito enleio.
Angústia?! Depressão?! Nervoso?
Talvez...

Escrevo aqui este nevoeiro, (ou melhor)
Este poema enevoado.
Ela parecia que não vinha,
Mais nevoeiro, Ela vem? Acho que sim!
No entanto... Se ela vier que faço?
Se não vier pior!
Isto é amor?

Não! Não! É uma mulher.
Só uma mulher,
Que também dança naquele salão!!!

































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da Loba
"tentar" levar a vida a brincar, rir e amar mulher culta e que sabe o que faz.
Ver o meu perfil completo
Adeus Vírgilio...


Rio há um: O D'Ouro. visto em Labercos


Malditas setas


"atão" Niko


finito


no espaço


com cópia de Picasso


farto


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Foi ali !!!


o galo é dono dos ovos


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quando corre bem...