Portugal, ainda!

Ao Abril que Novembro matou, procurei novos amores!!! Prova isso a Esperança que voltou...

segunda-feira, 22 de julho de 2019

todo o tempo que sobra


Publicada por da Loba à(s) 13:21 Sem comentários:
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O Maior Planeta do Mundo!

O Maior Planeta do Mundo!

O bom, muito bom, dura pouco tempo


Teus dedinhos apalpam,
Divertem-se com coisas sérias;
Os órgãos em que brincam
Põe-me tonto nestas mércias!
A gaita vertida para cima…
Como ela, queria!


Aquela habilidade,
De ímpia de mulher é.
E, ainda não sei,
Onde me vou entregar;
Eu nada facultei
E não vou resmungar…

Aquilo que agora sei:
Já durante aquela dança,
Ambos queríamos amar.
Ela sabe minha graça,
E depois de gozar,
Dar-me-á a sua rasa.

Nas estrelas daquele tecto
Como ela escolheu,
Perto da danceteria,
Com a luz do luar!

E, gora, já sei
Que amei a Maria!
Como ela escolheu…

Procurei e procurei…
Nem sequer para dançar
Ela aparecia…




simples

simples

Assim...

Assim...

O amor...

O amor...

Linda blusa!

Linda blusa!

Abril, Abril!

Em Abril de 1974,
Os cravos vermelhos
Enfeitam a revolução,
Apoiados de imediato
Pelo povo português.
Pelo povo
Que não sabia,
Não dizia,
Não podia,
E era proibido dizer não!
Saber o porquê da miséria,
Da fome, do frio, da emigração,
Do soldado morto ou ferido,
De tantas mulheres viúvas,
Sem nunca terem marido.
Do analfabetismo geral,
De tanto preto vestido;
Enfim:
O essencial da vida em Portugal.

O tal rapaz
No começo anunciado
Neste poema,
Tinha já começado
Fosse qual fosse o tema,
Quando necessário,
Saber dizer não,
Dizer não a essa gente:
Professora ao patrão!
E ensinar a dizer sim
Aos amigos, camaradas,
Companheiros, empregados,
A toda a multidão!
Ia juntando os amigos,
Os amigos dos amigos,
Fazendo ponte num rio,
Com pilares noutro poema,
Para as ondas de Portugal,
No mar das multidões,
Fosse teia de sistema
Sem restos antigos,
Sem copiar revoluções.

O rapaz aqui falado,
Latino, vertical nas acções,
Na prática da sua ética,
Adulto e mais calado,
Sem engenho de Camões.
Farto de estar parado
Agora, mais do que dantes,
Nem é poeta calado!

Natural e bom...

Natural e bom...

o maior

[SONETO DE BOCAGE]

La quando em mim perder a humanidade
Mais um daquelles, que não fazem falta,
Verbi-gratia — o theologo, o peralta,
Algum duque, ou marquez, ou conde, ou frade:

Não quero funeral communidade,
Que engrole "sub-venites" em voz alta;
Pingados gattarrões, gente de malta,
Eu tambem vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada edosa
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:

"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".


larguem as sacas de plástico,

larguem as sacas de plástico,

A Primavera já chegou...

O bom tempo surgirá,
Após a nossa espera.
O nosso amor brotará,
Recompensa da primavera:
De hoje ou amanhã!

acontece...

acontece...

Amar a amada

Sem o teu amor
Que reflecte meu reflexo,
Sem o teu odor
No amor,


Acabou-se o sexo!



Sem ti, eu sou
Um Zé-ninguém;
Aquilo que sou
Pertence a alguém,


Que me mudou…


És a maré que tarda,
Onda que vai e não vem;
Pousaste-me na
vanguarda


Dos doentes e sem vintém,


Esperando tua guarda…


E Choro por… alguém!


Amor, sem ti,
Não sou nada,
nem vejo a estrada
para chegar aqui,
E me queixar de ti,


Minha amada!



que lindo vestido vermellho, Gina.

que lindo vestido vermellho, Gina.

desculpa lá, garota.


  • Contei as estrelas a dedo...
    Agora, que estou no fim,
    tenho medo
    de ter errado na conta,
    ...De enganar-me em um, por ter
    Contado a ti...



M Mouchos, curuxas, sapos e

bruxas.

Demos, trasgos e diaños,

espíritos das neboadas
veigas.

Corvos, píntegas e meigas:

feitizos das menciñeiras.

Podres cañotas furadas,

fogar dos vermes e alimañas.

Lume das Santas Compañas,

mal de ollo, negros meigallos,

cheiro dos mortos, tronos e raios.

Ouveo do can, pregón da
morte; fuciño do sátiro e pé do coello.

Pecadora lingua da mala
muller casada cun home vello.

Averno de satán e belcebú,

lume dos cadáveres ardentes,

corpos mutilados dos indecentes,

peidos dos infernais cus,

muxido da mar embravecida.

Barriga inútil da muller solteira,

falar dos gatos que andan á
xaneira, guedella porca da cabra mal parida.

Con este fol levantareias

as

chamas deste lume

que asemella ao do Inferno,

e fuxirán as bruxasa

cabalo das súas vasoiras,

índose bañar na praiadas areas gordas.

¡Oíde, oíde! os ruxidos

que dan as que non poden

deixar de queimarse no

augardente quedando
así purificadas.

E cando este beberaxe

baixe polas nosas gorxas,

quedaremos libres dos

males

da nosa alma e de todo

embruxamento.

Forzas do ar, terra, mar e

lume, a vós fago esta

chamada:

se é verdade que tendes máis

poder que a humana xente,

eiquí e

agora, facede que os espíritos

dos amigos que están fóra,

participen con nós nesta

queimada!!!






calcinhas, mais tarde...

calcinhas, mais tarde...

A estrela

Falta uma estrela ao luar


Mulher,


Naquela praia ao fundo


Até me faz pensar,


E, querer,


Por as entranhas no teu mundo.



Ventre do meu contentamento,


Larga os fios que te atam,


Nesta rotina de vida:


Deixa parir o tormento


Que as ondas que te atacam,


Embalam a própria lida.


Venceremos as garras


Que trouxeste o lugar meu



Mundo das trevas, doentio


E distante,


Foste vencido ao brigar.


Com uma mulher forte


Que não vacilante,


Preparou as vagas de amar.


Ao voltares ao céu


Saciada de tanto gozar


Verei o paraíso iluminante


Que não será só meu…


que escuro, pá..

que escuro, pá..

agora somos amantes...

Seus dedinhos apalpam




Divertem-se com coisas sérias,




O órgão em que brincam




Pôs-me noutra matéria.




A gaita vertida para cima




Como ela, queria…







- Que fazes gaita, bailadeira?




- É assim, não é?




É a minha brincadeira,




Não gostas Zé?







Aquela habilidade,




Ímpia de mulher ralé,




Que já não sei,




Onde me vou entregar,




Nem sequer facultei,




Não lhe vou resmungar,







Aquilo que sei




Eu, como ela, quero amar…




Ela sabe minha graça,




E depois de gozar,




Dar-me-á a sua rasa…









Até eu sei que és virgem, nas axilas!

Até eu sei que és virgem, nas axilas!

um mouro..

um mouro..

Mulher, apenas,,,

Era ela, novamente,
bela e perfeita,
incitando minha mente.


Ela, perfeita, sublime,


De luxúria tão intensa
para muitos, um crime.


O seu encanto,
O seu toque,
Meteram-me neste
espanto,


Deixando-me em choque.


…e vinha sensual e provocante,
queria entrar dentro de mim
leviano naquele instante.


Um beijo
Algumas carícias
e seu gemido soltou,
num ápice, naquelas vias


Ali, onde calhou…


Fui ao céu, morri e acordei
o prazer comigo ficou,


E, com ela, pensei…



mulher. De 1995 - acrícilo

mulher. De 1995 - acrícilo

tanta muda...

A dor do meu estar


É tanta, tanta dor


Que já nem sei cantar!



As estrelas, as noites de luar


Tectos do antigo amor,


Onde foram parar?



Eu, aqui estou,


Farto de mostrar,


Desde que principiou,


Essa estranha forma de amar…


COMEÇOU ASSIM...

COMEÇOU ASSIM...

seiscentos e setenta escudos! O NOSSO DINHEIRO

seiscentos e setenta escudos! O NOSSO DINHEIRO

Amanhã ou depois: Vinte mil escudos!

Amanhã ou depois: Vinte mil escudos!

Clória ao 69 ; Viva o F. C. do Portoque o futebol

Clória  ao  69 ; Viva o F. C. do Portoque o futebol

Cordoaria...

Cordoaria...

Na nossa ria. A Ria de AVEIRO !!!

Na nossa ria. A Ria de AVEIRO !!!
Comido e bebido, deixei-me fotografar...

Diz-me mãe!

Quem sou eu? Não sei,


Estou só, sumido,


Ainda não me encontrei,


O meu amor perdido.



Perdi-me, não sei quem sou,


Sei que estou só, sem amor…


Minha mãe me encontrou,


E suavizou minha dor.



Meu amor me renegou


Cai na calçada do breu,


Preciso saber quem sou:


Diz-me mãe: quem sou eu?


Anda monja...

Anda monja...

Seis meses de férias.

Seis meses de férias.

um tesouro...

um tesouro...

o meu CAPITAL...

o meu CAPITAL...

o primeiro livro do CMLP de Lobão

o primeiro livro do CMLP de Lobão

...DUNAS...

...DUNAS...

que baile...





Que perfume...
Que marcha no salão!
As bebedeiras e catarro
Na fuga acumulada
De tanta frustração;
Que belo egoísmo,
Senhoras e senhores.


Senhoras e senhores
Procurando ambientes,
Há tanto tempo perdidos
Naquele, ou noutro
Baile de salão.


Que querem essas mulheres?
Apenas a utopia da noite
Ou, vomitar charme de maldição
À juventude perdida há muito tempo.

Mas...
Já passam sete minutos,
Ela ainda não veio,
Que a luz me guarde, eu tento.
Lua alta e nevoeiro espesso,
Ela ainda não veio, eu espero...
Cada vez mais nevoeiro,
Naqueles pinheiros, na rua em frente,
Naquele caminho, perto de mim, em mim!
Que ia fazer?,
Maldito enleio.
Angústia?! Depressão?! Nervoso?
Talvez...

Escrevo aqui este nevoeiro, (ou melhor)
Este poema enevoado.
Ela parecia que não vinha,
Mais nevoeiro, Ela vem? Acho que sim!
No entanto... Se ela vier que faço?
Se não vier pior!
Isto é amor?

Não! Não! É uma mulher.
Só uma mulher,
Que também dança naquele salão.


















- a diaba? -mesmo assim...

- a diaba? -mesmo assim...

ponte da loba







Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrompio
Que galga cada cova
Dos poemas já passados,
Renasce











A ponte da loba
Dos meus antepassados



P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romário,
P’lo rumo implantado
Pelo destino, involuntário
Sem luz, com trevas, tão tardiamente...


Ter sangue hereditário
No rio que nasce p´ra cima.
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
Para vós, Pais, Avós e p’ra Gina!













.Uma cara de Mulher

.Uma cara de Mulher
sempre querida, Amélia!

O rico e o Pobre

Casa de rico é palácio
Casa de pobre é casota
Piça de rico é pénis,
Piça de pobre é piroca

Passarinho de rico é canário
Passarinho de pobre é perú
Bunda de rico é o ânus
Bunda de pobre é o cú

Rico com sorte é estrela
Pobre com sorte é cagão
Rico correndo é atleta
Pobre correndo é ladrão

Mulher rica fica alegre
Mulher pobre fica tola
Racha de rica é vagina
Racha de pobre é a cona

Conserva de pobre é asneira
Conserva de rico não chuta
Rico é filho da mãe
Pobre é filha da puta





voa, voa, Afrodite

voa, voa, Afrodite

para ti...
















Amada minha que partiste há tanto tempo
Levando uma parte do teu amado,
Que agora tão confuso e baralhado,
Baralha, essa parte, neste soneto.


Só vejo o teu corpo neste momento
Porque o teu amor é mesmo amado,
E, do erotismo estou destinado,
A tocar-te no meu coração somente.


Dos nossos dois corpos, num só metido,
Lembro-me da boca, mas é tão de repente,
Que a sonhar o resto de nós vou fugindo.


Esse sonho tão fugaz, põem-me contente,
Mas, faz de mim um amante perdido,
Perdido em ti, sem ti, neste momento.








a foto e a foto

a foto e a foto

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tudo muda

Tudo muda.
Mudam-se os anos,
Mudam-se os meses do ano,
Muda-se a vida,
Muda a sorte,
Muda-se a vontade e o engano,
Muda-se o homem para a morte.

Nas mudanças tempestuosas
Também se muda a tempestade em bonança.
Nascem crianças, florescem rosas,
Murcham rosas, vivem homens na esperança,
De ver num ano, num mês, num dia, numa hora,
A hora de trocar o destino
Que apesar de tanta demora...
Sim!

Sou eu que não atino!!!
No meu mundo de ventura,
Os olhos de felicidade
Espreitam com receio
O andar da minha idade.
Enquanto o Sol que todos os dias raiava,
E, a noite que todos os dias o matava,

Pintando de escuro o claro,
Ia-me fazendo já prever que a estrada
Por onde o homem guia a vida,
Não é recta, nem plana,

Tem curvas e mais curvas,
Tem subidas e descidas,
Sem orientação e sem norte,
Tem altos e baixos... e,
Às vezes tão baixos...
Que por um momento

Digo:

Maldita a minha sorte!

Manuel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage


"Ser pobre de varões assinalados,
Que nas asas da fama e da vitória
Ao templo foram da imortal
MemóriaPendurar mil troféus ensanguentados;

Ler seus nomes nas páginas gravados
D’alta epopeia, de elegante história,
Não, não vos serve de esplendor, de glória,
Almas soberbas, corações inchados!

Ouvir com dor o miserável grito
De inocentes, que um bárbaro molesta,
Prezar o sábio, consolar o aflito;

Prender teus voos, Ambição funesta,
Ter amor à virtude, ódio ao delito,
“Das almas grandes a nobreza é esta”.

Do nosso Luíz Vaz


As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
Mais de que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;


Primeira oitava de “OS LUSÍADAS”

baloiça, baloiça...

baloiça, baloiça...

era bruxo?

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado."

Karl Marx

Karl Marx

SONETO DO POETA BOCAGE CONTRA OS DESPREZOS DA SUA AMADA ( MARÍLIA)


Oh trevas, que enlutais a natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;


Manes, surgidos da morada acesa,
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que vós, minha tristeza.


Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A pose da celeste formosura.


Volvei pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo inferno.


vampira? ou

vampira? ou

a pétala

Do amor e retalhos da vida,
Tantas ideias guardei.
Agora já sei
Como o destino quis adiar
O grande amor da minha vida.


...havia uma pétala
Que voava, voava,
Perto de mim...
Tão linda, tão linda,
A mais linda do jardim.


Só agora é o meu amor
E, mais linda ainda.
Com tal amor, mudei
A velha forma de amar!
Por isso o mundo está contente,
Não quero do mundo mais nada,
Do que o nosso amor presente,
Presente, agora e sempre,
Infinitamente!


Amar, amar o nosso amor,
Amar mais gente também,
E pôr a pétala na sua flor,
Como o destino acha bem.
E então:
O nosso destino se realizou,
Com truques e reviravoltas,
E o nosso amor faz-se
Oleado nessas voltas
Nestas voltas, sem destino,
Como o destino nos ensinou.
















Aquele "taque"

No dia 03 de Outubro de 2004Comprei um maço de tabacoDepois de ouvir o discurso de Sampaio,Como Presidente da Republica,E, durante a madrugada fiz isto,Com lembranças dos 18 aos 22 anos de idade:Só de tarde soube da morte,Depois daquela tirada,De Maria de Lurdes Pintassilgo,Única 1ª Ministra deste país!!!

EraPelo pão,
Pela paz,
Pela terra,
Pela liberdade,
Pela independência nacional.

E outras palavras de ordem
Cantadas na revolução
Por tanta malta jovem
Depois de Abril em Portugal.
E todos a pensar
Que nesta nação
Não houvesse gente tão pobre!

Os adultos hoje, jovens naquele momento,

Ou não pensam no acontecido,
(Recordam muito mal),
Ou estão arrependidos
Do seu próprio comportamento:
Era a vontade de pensar,
E fazer com os humildes
O que dantes era proibido:
Unidade de pensamento.
Agora que não é proibido,
Nem sequer se pensa!...

Os cravos vermelhos de Abril
Amarelos no vento,
Com sanguessugas no meio
De promessas mil,
Murcharam à muito tempo.
Os tais revolucionários,
Não eras tu,
Não era ele,
Não era ninguém!!!
E... o que é que aconteceu???!
Anda-me a caçar?

- Ai sim...Corrona, corrona,Quica, labona,
São Loureço, Filipe, Piscona.

Dizes mal das conquistas de Abril
Quando os eleitos por ti t’as tirou?
Cobardemente atiraras a culpa

P’ros revolucionários daqui,
Para os que não fugiram,
Para os coerentes,
Para quem, com ou sem erros,
Pensou e lutou por ti!...


Viva o futebol!Ripa na rapaqueca:
Golo do Benfica contra o Porto.
Golo de Mantorras.
Agora no estágio da Luz
Ao 44 minutos da segunda parte
Benfica um;
F.C. do Porto Penta.
Lembras-te Alice:


O teu sangue de revolucionária
Sujou o colchão da minha avó
Onde dormia seu neto
“Nunca mais dormiste só”
Como estás?
Alice Vieira

Lembras-te Meryta!
“Partizani ne luft po shkonte
Ka mar pushken me dor
Lamiumir moj meme e babe
Lamiumir moj motre re
Si je emir professori,
Shume emirVaizi?
Maryta Dervish

Apenas com os ossos,
Nexhmije Hoxha?
Velha e feia tinhas ciúmes de quê?
Mexhmije... nem penses, rua!
Turn out and shut the door, vites, shkou, não, não, não!!!Apesar dos problemas
Que sabias que teria
Contigo nunca, Mexhmije...
O amor não se compra, sem se decreta,
Senão...

“A melhor forma de derrubar um castelo
È conquista-lo por dentro”
Como eu na altura aprendia
Assim fizeram:
Enver,
Mexhmije,
Mehmet,
Fiqret e
Ramiz Alia.
Assim não!...
Dirigentes de merda!!!

Pari e Punes te shquiperise

« Pari Enver Jemi gati
KurdoherePari Enver
Jemi gati Kurdohere »

Pô, pô, shoku Marash

Faleminderit - Shoku Sabria,“ Clara,“ Nermin,“ Mervita,“ Barda,“ Barrolha“ Merita,“ Nermia e“ Klara!
Si je, ju lutem!

Portugal, Portugal, Portugal!

Pois. Pois... se queres dinheiroVai ao Totta!
O dinheiro não chega?!

Não há trabalho?!
O patrão não pagou?!
A mulher manda vir contigo?!
Tu mandas vir com a tua mulher?!
O filhos ficam caros?!
Não ligues!

Segue e apoia
Presidentes, ministros,
Deputados e Autarcas
Que enriquecemCom o nosso dinheiro.
Olha bem:
Dúzia e meia de galinhas,
Garnisés e papagaios
Acotovelarem-se para o poder.

“Para o desenvolvimento de Portugal”

...pois,Desenvolvimento sim, mas deles.

Seu, mesmo seu (só deles);
Desenvolvimento e muito dinheiro
Para presidentes,
Vice-presidentes, ministros,
Secretários, directores gerais,
Assessores, etc...,
Mais família, amante e amigos.
Para espezinhar o nosso património,

Para roubar o erário público,
Para “gerir” nos seus gastos
O dinheiro dos impostos
Do nosso, mesmo nosso, dinheiro.
Lê-se numa quadra do poeta popular

António Aleixo,
in “este livro que vos deixo”

“Quem trabalha e mata a fome
Não come o pão de ninguém.
Mas, quem não trabalha e come,
Come sempre o pão de alguém!
”Para haver um rico
É necessários quantos pobres:
10;
100;
1000?
Não te importes dos 9;
99;
999
Além de ti.
Já chega!

A vida não é só dinheiro.
Bem me dizias, mãezinha... era novo.
Não peço desculpas
Nem a Deus nem ao Diabo!
Apenas a ti, mãezinha!...
A minha bisavó,Ao fazer com que o vizinhos
Mais pobres
Roubassem apenas os ricos
Para comer,
Foi presa!!!

Obrigado pela tua coragem,
Querida progenitora.
Vês, Mãe! Só ficaste tu...
Arcas com o carinho da mãezinha,
Nossa mãe,
Do meu pai, da Mariinha.
Do essencial da minha vida
Sabes mais que eu...
A vida nesta selva, agora é mais dura.
Como a página da coerência não ardeu,
Os gajos do poder não perdoam,
Nem a mim nem a outros como eu.
Mas agora,
Quero viver em paz, mãe...


A ponte de Hintze Ribeiro
Cai ao rio, mãe.
Sim, a ponte de de Entre-os-Rios;
O Virgílio de Serradelo também morreu lá.
Sim, mãe.
O meu amigo dos bolos
Morreu na queda.
Pronto Mãe, não chore.
O nosso país já frito, sempre a arder,
São impunes à justiça
Da base ao topo do Poder,
Deputados, membros do governo,
Autarcas e juizes!...
Quase todos iletrados e Doutores,
A corrupção é demais...
Não chores, mãe.
Que faço Mãe?
Como...Isto é um país de cobardes!!!

Ajuda-me mãe!

Se o rio nasce à nascença,
Se o rio nasce no rio,
Se o rio não nasce do nada,
O nada de cada poema,
No corrupio
Que galga cada cova
Da poesia passadaRenasce:

A ponte da Loba
Dos meus antepassados

P’lo sub-consciente,
P’lo sangue de romeiro,
P’lo rumo implantado,
Pelo destino involuntário,
Com luz, com alegria, diariamente...
O rio que nasce para cima
Em veias de todos os rios,
Desta ponte de tanta vida,
Um abraço de poema
P´ros meus Avós

Pai e Mão e p´ra Gina!!!


Tara ti Rosa Maria:
Quando nos vemos
Olhos nos olhos
Esse teu olhar,
Sombra a minha consciência
Com paixão e desejo... a minha lucidez,
Pára, recua, recorda e avança, e...
O azul do mar
O tom verde,
A forma límpida e clara
Com pétalas da ondas em flor,...da cor dos teus olhos,
A fazer lembrar
Esse brilhozinho de RosaMaria tantas vezes minha,
Finita e infinitamente minha.
Esse mágico olhar
Como espelho que muda
Só os dois
Em Vilar do Paraíso.


E então:O meu destino realiza-se,
Com truques e reviravoltas
E, a amizade humana faz-se
Oleado nessas voltas,
Nestas voltas sem destino
Como o destino nos ensinou.


Shoku Marash
ou
Zé


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seis meses nos Balcãs

seis meses nos Balcãs

comecei duro!

comecei duro!

e lia...

e lia...

eu lia...

eu lia...

lindo dia...estava á minha espera

lindo dia...estava á minha espera

O nosso primeiro livro

O nosso primeiro livro

primeiro quadro - esta cópia

primeiro quadro - esta cópia

com vela e tudo

com vela e tudo

comunhão solene

comunhão solene

ELE, o meu Pai...

ELE, o meu Pai...

A minha Mãezinha

A minha Mãezinha
sabia todo !, para mim...

O meu Paizinho...

O meu Paizinho...

Rio Douro e eu, em Crestuma

Rio Douro e eu, em Crestuma

Não, não sou eu!

Não, não sou eu!
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