terça-feira, 30 de maio de 2017

Amamda


Amada minha que partiste há tanto tempo
Levando uma parte do teu amado,
Que agora tão confuso e baralhado,
Baralha, essa parte, neste soneto.


Só vejo o teu corpo neste momento
Porque o teu amor é mesmo amado, E, do erotismo estou destinado, 

A tocar-te no meu coração somente.



Dos nossos dois corpos, num só metido,
Lembro-me da boca, mas é tão de repente,
Que a sonhar o resto de nós vou fugindo.


Esse sonho tão fugaz, põem-me contente,
Mas, faz de mim um amante perdido,
Perdido em ti, sem ti, neste momento.

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