Alguns portugueses, quando pensam, dizem:
Estou curvado com o peso da história, mas, sou dos poucos
que a transporto, de facto. Luiz Vaz de Camões, Fernão Mendes Pinto, labutaram
a côdea do sol-a-sol, há quem diga que sonharam, muitos que mentiam - mais o
segundo que o primeiro – muita gente nem se recorda. Não falo dos náufragos, do
tamanho dos seus feitos, nos homens comidos pelos seus amigos para salvação do
contratado, dos tantos que saíram para mares desconhecidos e meia-dúzia, que
chegavam a costa Lusitana.
Mal nasci, como outros, deixamos de ser crianças: ficamos,
logo, com oito séculos de glórias! Glórias que a nobreza dantes, com os
governos depois, derramaram!
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