domingo, 21 de outubro de 2012

Confio unicamente na tua obra, em ti; quem mais chora – agora e sempre – é a cultura portuguesa e quem liga a isso.




O único consolo que sinto ao pensar na inevitabilidade da minha morte é o mesmo que se sente quando o barco está em perigo: encontramo-nos todos na mesma situação.”

Léon Tolstoi

“Uma casa é as ruínas de uma casa, 

uma coisa ameaçadora à espera de uma palavra; 

desenha-a como quem embala um remorso, 

com algum grau de abstracção e sem um plano rigoroso”,

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“ (…) Só quero um sítio onde pousar a cabeça.

Anoitece em todas as cidades do mundo,

acenderam-se as luzes de corredores sonâmbulos

onde o meu coração, falando, vagueia.”

(Manuel António Pina)

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"A gente vê-se um dia por Aí" e depois falamos!

 

CONTO AZUL

Certa vez, tinha eu quinze anos, inventei uma história que principiava

assim:

"A primeira coisa que faz os defuntos, depois de enterrados, é

abrirem novamente os olhos".

Mas fiquei tão horrorizado com essa espantosa revelação que não me

animei a seguir avante e a história gorou no berço, isto é, no túmulo.

 

(Mario Quintana; Sapato Furado, 1994)

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