sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"Pele de Vénus"


(…) “Depois, uma jovem, Aurore Rumelin, entrou em contato com ele, em condições epistolares ambíguas, assumiu o pseudônimo de Wanda e acabaram se casando, em 1873. Tornou-se a companheira ao mesmo tempo dócil, exigente e dedicada.

Mas o destino de Masoch era o de se decepcionar, como se a força do disfarce fosse também a do mal-entendido: ele sempre buscou introduzir um terceiro na relação, aquele a quem chama o Grego.”

Isso passa-se no século XIX, o tempo que o autor austríaco deste livro - Leopold Ritter von Sacher-Masoch – viveu.

Pensei eu, hoje, como no assentava bem servir Wanda. Mulher menos tirânica que o nosso governo e presidente; mulher de ficção e não pura realidade; mulher que usava chicote a prazo e não uns governantes a roubar sempre, sempre, até a miséria dos pobres, sempre a aumentar e capitalista a engordar; haver um final lascivo – masoquismo - e não morrer pela fome, que este desgoverno nos trama, todos os dias!  

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