(…) “Depois,
uma jovem, Aurore Rumelin, entrou em contato com ele, em condições epistolares
ambíguas, assumiu o pseudônimo de Wanda e acabaram se casando, em 1873.
Tornou-se a companheira ao mesmo tempo dócil, exigente e dedicada.
Mas o
destino de Masoch era o de se decepcionar, como se a força do disfarce fosse
também a do mal-entendido: ele sempre buscou introduzir um terceiro na relação,
aquele a quem chama o Grego.”
Isso
passa-se no século XIX, o tempo que o autor austríaco deste livro - Leopold
Ritter von Sacher-Masoch – viveu.
Pensei eu,
hoje, como no assentava bem servir Wanda. Mulher menos tirânica que o nosso
governo e presidente; mulher de ficção e não pura realidade; mulher que usava
chicote a prazo e não uns governantes a roubar sempre, sempre, até a miséria
dos pobres, sempre a aumentar e capitalista a engordar; haver um final lascivo –
masoquismo - e não morrer pela fome, que este desgoverno nos trama, todos os
dias!
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