sexta-feira, 16 de maio de 2014

Um Mestre













“Mas eu que falo, humilde, baixo e rudo,
de vós não conhecido nem sonhado?
Da boca dos pequenos sei, contudo,
que o louvor sai às vezes acabado.
Nem me falta na vida honesto estudo,
com longa experiência misturado,
nem engenho, que aqui vereis presente,
cousas que juntas se acham raramente.”


Só um Mestre escreveria esta oitava. O Poeta dos poetas portugueses, Luiz Vaz de Camões, o maior, ou um dos maiores do mundo, num momento em a independência de Portugal era ameaçada, não pensou na tença. Camões tivemos UM! Falta de independência temos agora, OUTRA! E, uma tentativa de poetas! Disso, não nos podemos queixar…

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