sábado, 8 de outubro de 2011

Haja Freud!

A desmembrada conversa mantida na TVI pelo Cavaco Silva com Judite Sousa resultou numa funesta meia hora de banalidades, apesar dos esforços da entrevistadora, do melhor que por aí há.


Já se sabe que o homem não possui ideias suas, e o que diz é o efeito de consultas apressadas a sebentas retrógradas, retomadas como se de novidades tratasse.





Confrange-me dizer que o Presidente da República Portuguesa não dispõe de porte intelectual nem de estilo e estirpe políticos que o recomendem ao nosso respeito. Respeito, aliás, é o que o Cavaco nunca manifestou por nós, tratando-nos como crianças mal informados. O princípio e o conceito repetiram-se. Ausente de qualquer "humildade democrática" (para citar uma frase favorita do Passos Coelho), o chefe de Estado trouxe para a sociedade portuguesa os trejeitos e os tiques de quem foi criado com autoritarismo e os tiques de quem não soube abandonar esses traumas com a chegada da maturidade.



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