Penso de uma fonte com
várias bicas: meu Pai, quatro escolas e os livros necessários, guia da vida ou
meu fado; Todos os Nomes, Memorial do Convento, Evangelho Segundo Jesus Cristo,
de Saramago; Sibila, de Agustina; reler Os Maias, de Eça; Gente Pobre e outros
de Dostoievski; D. Quixote de la Mancha, de Cervantes; Por Quem os Sinos Dobram,
de Hemingway; Cem Anos de Solidão, de
Garcia Marques; etc., etc., etc.
“Guerra civil? Que quer
dizer semelhante frase? Pois porventura há alguma guerra estrangeira?
Porventura alguma guerra entre os homens deixa de ser uma guerra entre irmãos?
O fim que ela tem em vista é o que qualifica uma guerra. Não há guerras
estrangeiras nem guerras civis; há guerra justa e guerra injusta, e estas são
as únicas distinções. (…) (…) Chega um momento em que não é bastante o protestar,
em que à filosofia deve suceder a acção, em que a violência deve ultimar o que
a ideia apenas esboçou, em que deve acabar Aristogiton e principiar Prometeu
Agrilhoado, em que, ilustradas as almas pelas enciclopédias, deve o 10 de
Agosto electrizá-las . Após Ésquilo, Trasibulo; após Direrot, Danton. As
multidões têm uma tendência particular para se deixarem dominar.(…)”
( OS MISERÁVEIS de Victor Hugo, Pag. 388, 12º Livro, tomo IV)
( OS MISERÁVEIS de Victor Hugo, Pag. 388, 12º Livro, tomo IV)
Sem comentários:
Enviar um comentário