(…) ”E, nas cidades pacíficas, onde floresce o comércio e as
artes, sofrem os homens com a sua inveja, com a sua ambição, com o seu desejo
de vingança e outras paixões devoradoras, mais do que sofrem as cidades sitiadas
com os flagelos que as atingem, porque os tormentos secretos do coração são
muito mais terríveis que as calamidades públicas. Numa palavra: já vi tanta
desgraça, já passei por tantos sofrimentos que, com vossa licença, sou maniqueu.
- Mas ainda há coisas boas – dizia Cândido.
- Talvez, mas não as conheço – replicou Martim.” (…)
(Pag. 82, Cândido ou O optimismo, de )
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