sábado, 28 de junho de 2014

eu e o hospital






                                                                        Dali



“Incha, desincha e passa”, de uma forma ou noutra, passa! Foi sempre assim. Quem é interveniente de uma causa inchada, tem sempre, uma estranha forma de estar e, por isso também, de pensar. Se pensa que o carinho dos outros, a ajuda prática da família e o trabalho de médicos e enfermeiros servem como cura, tal ferido, está no meio a fazer o quê?

Às tantas transforma-se o centro do mundo e, mais dia, menos dia, recuperará a anterior forma física. Bem, há gente assim e outros que não. Uns são mecos no meio da acção e outros que, apesar da sua baixa, sujeitos! Por exemplo: se o seu médico o manda ao hospital, deve ir. Se, no hospital repara que os doentes, feridos, angustiados por socorro médico urgente, devemos o que podemos fazer: socorre-los vindo embora. Quem, de facto, está doente, mesmo doente está aí! Não estorvemos com um débil sofrimento que, o hospital gerido pelo BES, não pode com tantos doentes. Mas existe, este, em Sta M. da Feira.   


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