Dali
“Incha, desincha e passa”, de uma forma ou noutra, passa!
Foi sempre assim. Quem é interveniente de uma causa inchada, tem sempre, uma
estranha forma de estar e, por isso também, de pensar. Se pensa que o carinho
dos outros, a ajuda prática da família e o trabalho de médicos e enfermeiros
servem como cura, tal ferido, está no meio a fazer o quê?
Às tantas transforma-se o centro do mundo e, mais dia, menos
dia, recuperará a anterior forma física. Bem, há gente assim e outros que não.
Uns são mecos no meio da acção e outros que, apesar da sua baixa, sujeitos! Por
exemplo: se o seu médico o manda ao hospital, deve ir. Se, no hospital repara que
os doentes, feridos, angustiados por socorro médico urgente, devemos o que
podemos fazer: socorre-los vindo embora. Quem, de facto, está doente, mesmo
doente está aí! Não estorvemos com um débil sofrimento que, o hospital gerido
pelo BES, não pode com tantos doentes. Mas existe, este, em Sta M. da Feira.
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