sábado, 7 de junho de 2014

Ler, escrever, ler, escrever, ler!




(...)
Ele estava contente. Barbeado, cabelo comprido e descuidado, risco ao lado ou ao meio, desfeito. Aí, o preto igual ao dela, até aparentava que ambos foram colhidos em noites de lua nova. Tinham os olhos castanhos, os dela mais claros que os dele, que possuía um rosto em de harmonia. Notava-se a paz interior e a alegria de um homem disfarçando os anos passados, iludindo a idade do bilhete de identidade, e a realidade vivida, dispersa por algumas experiências. Puxava várias vezes o cabelo liso para trás, para se sentir mais despido, pois queria-lhe agradar. (...) 

pag. (?) de José Pinho dos Santos 





                                             Pintura de Munch

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