Nem Helena nem Maria foram seus modelos. Era a experiência
adquirida que consumia o pintor, ao pensar dessa forma estranha. Através de um
sinal marcado no ombro ou um fugaz traço nas costas, descobrem que as irmãs,
tal, como Leonor, deixaram os soutiens em casa; o macio no traseiro de Joana, o
espaço entre as pernas e a marca da cintura faziam lembrar que, não usavam calcinhas,
aliás, como hábito. Igualmente vestidas, uma penteou a outra tentando destacar,
ou disfarçar, as diferenças, hierarquias, em idade: Maria de Fátima, uma
mulher; Joana, uma garota.
(...)
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