… O SENHOR MORGADO!
Foi em Lisboa,
No melhor palácio,
Mobília muito boa,
E vampiros com cio…
Onde o senhor Morgado
Conhece seu encanto.
Por haver pago tanto,
Hoje faz cara de otário,
Fingindo ser proletário.
Morgado…
Confessa lá, valente
Como pouca gente,
Que mulher enfrente
Viver como vós.
não é fácil…
Morgado…
Fazer o ninho austero;
Tendo tanto dinheiro
Constante para gastar,
E mostrar-te progressista…
Quando tu vida elitista
Se encobre de popular,
Se à lua não voltaste
Poque te equivocaste.
Pois muito bem representa
Essa classe opulenta
A qual pertences!
Que conheces da esquerda,
Que te manda logo, à merda!
E, está tão longe de ti,
Morgado…
Isso que dances,
Não te faz perder a calma,
Nem te chora na alma,
Ao gemer essa mulher pobre.
Que em danças errantes…
Sem saber bem de antes,
Pensou com o coração,
Esta má recordação!
Morgado…
Se tens sentimento
Não o tem adormecido;
Pois hoje ofendeste
O povo de tua cidade.
Diz-me, Morgado:
Se em tu vida tão burguesa,
Com luz cama e mesa.
Ao contrário da gaiata,
Tens um sentido fascista!
E berras a toda gente,
Do asco de votar,
Da Marta. (do Zé Mário)
Foi em Lisboa,
No melhor palácio,
Mobília muito boa,
E vampiros com cio…
Onde o senhor Morgado
Conhece seu encanto.
Por haver pago tanto,
Hoje faz cara de otário,
Fingindo ser proletário.
Morgado…
Confessa lá, valente
Como pouca gente,
Que mulher enfrente
Viver como vós.
não é fácil…
Morgado…
Fazer o ninho austero;
Tendo tanto dinheiro
Constante para gastar,
E mostrar-te progressista…
Quando tu vida elitista
Se encobre de popular,
Se à lua não voltaste
Poque te equivocaste.
Pois muito bem representa
Essa classe opulenta
A qual pertences!
Que conheces da esquerda,
Que te manda logo, à merda!
E, está tão longe de ti,
Morgado…
Isso que dances,
Não te faz perder a calma,
Nem te chora na alma,
Ao gemer essa mulher pobre.
Que em danças errantes…
Sem saber bem de antes,
Pensou com o coração,
Esta má recordação!
Morgado…
Se tens sentimento
Não o tem adormecido;
Pois hoje ofendeste
O povo de tua cidade.
Diz-me, Morgado:
Se em tu vida tão burguesa,
Com luz cama e mesa.
Ao contrário da gaiata,
Tens um sentido fascista!
E berras a toda gente,
Do asco de votar,
Da Marta. (do Zé Mário)
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