segunda-feira, 1 de abril de 2013

Um lar para Amélia


Amélia encostou a cabeça no ombro do Mário e continuou:

‒ Ó Mário… nunca foi tão feliz! Contigo, estou bem na aldeia, na cidade, na montanha ou no deserto! Eu prefiro a aldeia; a tua aldeia! O senhor, meu amante, permite que faça parte da sua família? A tua avó entende que depende de ti!

‒ Claro que sim! Sem afecto familiar o que se aprendeu na escola, no liceu ou faculdades – tanto estudo – pode servir para confusões ou ilusões! Se quiseres, como disse a avó, num dia só, – por exemplo hoje – arranjo-te uma família! Penso que o teu lugar é este, comigo, Lia!

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