A moral imperante no ocidente, factualmente recente, defende
a monogamia, a base da actual sociedade que somos forçados a cumprir. Apenas
para exemplo, os deuses do Olimpo eram seis deusas e seis deuses (mesmo lenda,
fica o exemplo) e ninguém pensava em casais monogâmicos! É bom numa sincera
amizade haver a constância no amor pela natureza das mulheres e inconstância
por parte dos homens, sem contrariar ninguém!
Com a mudança do matrimónio por grupos, por casamentos a
duas pessoas, homem e mulher, os filhos deixam de ser filhos da mãe e passam a
ser filhos do pai e, neste processo, começam a surgir gente pobre, mulher
criada do marido, homem com grandes fortunas. Foi e é necessário salvaguardar a
riqueza da gente rica que todos nós conhecemos na sociedade. Para prevenir a
riqueza de poucos, seus barões, mais tarde outros herdeiros, foram forjados à
máquina do estado e forças de seguranças. A humanidade, tantas vezes
inocentemente, vai modificando aspectos inferiores, por enquanto…
Minhas queridas meninas e meninos, estou aliviada pelo que
disse e acabei o discurso! Grata pela atenção de todos, esta palestra termina
com o último discurso da minha responsabilidade. Como porta-voz da dona Maria
Rita, dona Etelvina e dona Maria Odete, embora hoje ausente. Dona Maria Rita e
dona Etelvina, tudo indica que foi a última vez que pisámos este chão! Sempre
que puder visitarei as minhas três amigas e recordarei, com uma, com outra ou
com as três juntas, fragmentos de tantos momentos felizes. Com a ajuda dos
nossos netos, dona Maria Rita, visitaremos a dona Sofia, mãe do José Carlos, há
meses doente. Brevemente teremos connosco a dona Maria Odete. Há muitas coisas
para falar e fazer, este dia com sol, de repente, passou a noite escura e, por
isso, minhas senhoras, minhas meninas e meus meninos, a nossa intervenção é o
término da sessão.
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