O regime e prática partidária, em Portugal, estão
descoloridos, podres e com bandidos. Os actuais partidos têm privilégios que
são um escândalo perante as dificuldades do país, dos cidadãos e das empresas.
Entre esses privilégios figura o de repartirem entre si dezenas e dezenas de
milhões de euros anuais provenientes do erário público. Por isso, quantos mais
partidos houver maior será o risco de diminuir a fatia que agora cabe a cada
um.
Há segredos entre deputados que não convêm partilhar, visto
que aquilo a imprensa, na ânsia de mais vendas, espalha! Hoje sabe-se:
1 - O maior roubo de um governo a um Banco de - 1985 a 95 -
foi com os mesmos cinco partidos no parlamento;
2 – O director do Banco de Portugal foi, antes,
secretário-geral de outro partido, sabia de tudo, calou-se com a sua
recompensa;
3 – Foram comprados submarinos a preço de ouro; o país
vendedor julgou este estratagema, aqui não;
4 – O partido político de tanto falar em trabalhadores,
propôs que os juízes jubilados, ao contrário de outros trabalhadores – este são
reformados – não perdessem o subsídio de férias e 14º mês de pensão e
5 – Aquele escalado de uma deputada, se diz da
extrema-esquerda, ao usar o carro e condutor parlamentares, para uso numa
festa, costeada pelo dinheiro dos contribuintes.
As pessoas honestas, que quase todos os partidos têm, cada
vez menos, perdoar-me-ão.
Por outro lado, a participação política constitui hoje, em
Portugal, um monopólio partidário. E, se cada vez for mais difícil constituir
partidos políticos, cada vez mais os cidadãos se afastarão da desejável
participação na vida política, com todas as consequências que isso terá para o
enfraquecimento e desprestígio das instituições democráticas. Servi-me das
palavras de António Marinho e Pinto, sobre o facto de TC não autorizar outro
partido politico - O Movimento de Alternativa Socialista (MAS).
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